Uma nova startup de TI em saúde construída em torno de uma idéia intrigante começará a operar em San Diego no próximo mês. Qual é a idéia? Redes sociais para doentes crônicos baseadas em prescrição.
A empresa, chamada Sanitas, foi fundada em San Diego no ano passado e fez sua estréia ontem no "Take This Pill and Tweet Me in the Morning", uma conferência de no Instituto Salk focada sobre como a mídia social e de saúde estão criando um sistema de saúde focado no paciente. A conferência foi organizada pelo California Healthcare Institute, uma organização para políticas biomédicas e de investigação.
O fundador do Sanitas Naser Partovi diz que a empresa fornece um software de gerenciamento ambulatorial chamado Wellaho que cria um HIPAA compatível com uma rede social em torno de doentes crónicos, e que é adaptado às necessidades daquele paciente. "Você não pode apenas acessar a Wallaho", diz Partovi. "Deve ser receitado pelo seu médico."
O sistema garante a privacidade criptografada do paciente além de permitir que cada paciente crie uma home page Facebook-like que pode ser compartilhados com os médicos, enfermeiros, amigos, familiares, conselheiros espirituais, e outros pacientes. O sistema serve como uma plataforma colaborativa para os pacientes e seus cuidadores, permitindo-lhes partilhar seu apoio.
Cada página inicial tem um calendário que rastreia compromissos, lembretes, e outros eventos, um jornal on-line que permite que os pacientes a compartilhar seus sinais vitais, e uma variedade de outros recursos. O sistema de mensagens é criptografada, permitindo ambos privados: uma conversa entre o paciente e um médico (ou entre dois médicos), bem como o serviço de mensagens um-para-muitos mais familiar para os usuários do Facebook.
"Nós não estamos no negócio de tratar as pessoas", diz Partovi. "Estamos no negócio de educar as pessoas." Entre outras coisas, a empresa fornece informações personalizadas para o diagnóstico de cada paciente, terapia e cuidados.
Partovi, que anteriormente era o CEO da SKY MobileMedia em San Diego e diretor-gerente da San Diego Venture Partners Capital, diz-me que Wellaho teve um começo triste, em 2008, quando sua esposa Ioana foi diagnosticado com câncer de mama. "Passei dois anos tentando salvar a vida dela", diz Partovi. No processo, ele acrescenta, "Eu aprendi que do ponto de vista do paciente, ninguém cuida de você. Os pacientes têm que fazer isso eles mesmos. "
Partovi, um especialista em redes sem fio, soou especialmente desiludido sobre seus esforços para educar-se sobre a doença de sua esposa. Pesquisar na Internet para obter informações sobre um diagnóstico ou termo pode produzir um milhão de sites, e "E é você que decide o que é relevante", diz Partovi. Com Wellaho, Partovi resolveu fornecer informações fidedignas para cada paciente, usando médicos e estudantes de medicina para produzir as informações com base em diagnósticos específicos dos paciente.
"Nós nos conectamos a registros eletrônicos de pacientes através de seus médicos ou através do hospital", diz Partovi.
Partovi diz que ele, pessoalmente, financiou o desenvolvimento inicial do Wellaho, e que amigos e familiares deram outros 800.000 dólares para o projeto. Partovi diz que tem seis pessoas trabalhando com ele no projeto, que já está instalado e funcionando. A empresa também já tem clientes, embora Partovi diz que ele está impedido de identificá-los, só para dizer que são "três das maiores cadeias hospitalares de San Diego."
Fonte: Xconomy
