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Variação do Código Azul para pacientes em cuidados paliativos

Article-Variação do Código Azul para pacientes em cuidados paliativos

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Pacientes em cuidados paliativos muitas vezes se sentem abandonados pela falta de cuidado.

Pacientes em cuidados paliativos que optam pela não reanimação (RCP) em caso de parada cardiorespiratória, muitas vezes se sentem abandonados pela falta de cuidado. Pensando nisso, Cynthia Coleman, enfermeira do grupo de cuidados paliativos do Novant Health, criou um protocolo para proporcionar uma experiência diferente para   pacientes em sofrimento que precisam de alívio urgente: o Código Conforto.

O Código Conforto é como um Código Azul, mas o objetivo é proporcionar alívio imediato do sofrimento respeitando a decisão do paciente de não passar por intervenções invasivas. É um processo claramente definido que requer trabalho de equipe de resposta rápida.

Por exemplo, se uma paciente gravemente doente não consegue recuperar o fôlego e sente que  está sufocando - isso é uma experiência aterrorizante, e os cuidadores muitas vezes ficam perdidos se eles não têm um plano de intervenção. Mas não reanimar não significa não tratar. Existem diversas ações para auxiliar os pacientes que sofrem de dispnéia, dor e agitação que não necessitam de procedimentos invasivos, como a intubação (IOT) ou RCP. Estas medidas podem ser oferecidas de imediato, da mesma forma que uma RCP pré-planejada é executada no Código Azul. O Código Conforto fornece uma resposta para os pacientes em cuidados paliativos que desejam apenas medidas de conforto. É uma maneira compassiva para controlar a dor e sofrimento - incluindo sofrimento emocional - durante uma crise aguda sem prestação de cuidados indesejada.

A equipe multiprofissional do hospital que responde a um Código Conforto pode ser composta por: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, capelães e outros que estão preparados para abordar rapidamente os sintomas físicos do paciente, bem como o sofrimento e as preocupações dos membros da família. O protocolo capacita funcionários da linha de frente para gerenciar proativamente os sintomas do paciente, o que pode prevenir uma crise aguda. Também ajuda a reduzir o estigma de cuidados paliativos, concentrando-se sobre o que vamos fazer e não o que não vamos fazer. Ele não poupa os pacientes e seus entes queridos de terem que escolher entre o "tudo ou nada", mas, acima de tudo, alivia o sofrimento.

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