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Unidade de transplantes da Unicamp completa dez anos

Article-Unidade de transplantes da Unicamp completa dez anos

Instituição é a quarta no País em volume de transplantes de medula óssea

A Unidade de Transplante de Medula Óssea (TMO) do Hemocentro da Unicamp , de Campinas (SP), comemora dez anos de atividades com a marca de 500 transplantes realizados. O serviço fez o primeiro transplante em 15 de setembro de 93 e hoje está entre os hospitais que mais realizam este procedimento no País. Em dez anos, nunca sofreu paralisação e desenvolveu vários programas, como o transplante alogênico, autólogo e minitransplante, técnicas que beneficiam pessoas e ampliam o número de novos procedimentos, informa a Unicamp. Os dez anos da unidade de TMO serão comemorados hoje com um evento na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp.
Nestes dez anos, a equipe do Hemocentro e do Hospital das Clínicas (HC) da Unicamp denvolveu uma larga experiência na estruturação do grupo multidisciplinar, com médicos e enfermeiros treinados no Brasil e no exterior. "Nosso centro está entre os melhores da América do Sul em pesquisa científica e atendimento", destaca o coordenador da unidade, o médico hematologista Cármino Antônio de Souza, que também foi o responsável pela criação da modalidade terapêutica na Unicamp.
Segundo Cármino, o serviço de TMO começou a ser planejado em 1991, a partir do momento em que o Hemocentro estava estruturado para a área assistencial. ?Começamos com um módulo hospitalar, com sete apartamentos e nove leitos, adaptado para transplantes, com filtragem aérea e filtro HEPA?, recorda Cármino de Souza. A estruturação da unidade na Unicamp custou cerca de US$ 250 mil, financiados pela Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo.
Vinte anos após a realização do primeiro transplante no Brasil, a Unicamp é a quarta instituição em volume de procedimentos. Hoje, a limitação nos transplantes da Unicamp é estrutural, mas um novo hospital da área de hematogia, em fase inicial de construção, vai triplicar a capacidade do serviço. ?É um casamento indissolúvel pelo resto da vida?, diz Souza, referindo-se ao transplantado que precisa de um acompanhamento constante da equipe médica. Em 2002, o Hemocentro realizou 80 transplantes. De acordo com o TMO, 50% dos pacientes transplantados são da região de Campinas, 20% de outras cidades do Estado de São Paulo e 30% de outros Estados.
Para comemorar os dez anos de atividades do TMO, acontece hoje um evento reunindo autoridades locais e nacionais, além de funcionários, pesquisadores e pacientes transplantados. A abertura da cerimônia será feita pelo reitor da Unicamp, Carlos Henrique de Brito Cruz, no anfiteatro da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), às 9 horas. Estão confirmadas as presenças do presidente da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, Wellington Moraes Azevedo; e do médico Ricardo Pasquini, diretor da Unidade de TMO da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pioneiro no Brasil na introdução da técnica de TMO, entre outros. O coordenador do evento e do TMO na Unicamp é o professor Cármino Antônio de Souza.

TAG: Hospital