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Transparência americana abre e divulga contas médicas

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Transparência americana abre e divulga contas médicas

O governo americano criou um sistema de pagamento aberto, onde permite que americanos vejam online o que os seus médicos receberam de farmacêuticas e outros fornecedores em forma de dinheiro, refeições e outros benefícios.

Este procedimento é autorizado por uma sessão do Affordable Care Act chamado de Sunshine Act, um sistema que desencoraja os conflitos de interesse que podem mudar o julgamento do médico em favor de tratamentos que não são os melhores para a saúde do paciente.

Os dados de pagamento estão no ar desde 30 de setembro, mesmo com os pedidos da American Medical Association e outras sociedades médicas para o adiamento até 31 de março de 2015 para que os médicos tivessem tempo de checar a veracidade dos números antes de irem ao público.

As preocupações envolvem que os pacientes não entendam que, por exemplo, milhares de dólares sejam dados a um pesquisador em forma de drogas para testes clínicos. Isso pode configurar uma sugestão para a evolução dos programas.

Há muitas reclamações das organizações de saúde e sociedades médicas e o humor é de ceticismo e raiva acerca do ato, já que ele foi feito para evitar má-conduta.

“Outro passo para o Big Brother assumir que itens como pizza irão nos influenciar.”, escreveu um médico no Medscapephysician em resposta a um artigo no Sunshine Act. “Qual o resultado final dessa regulação? No ano que vem vão querer saber quantas vezes usamos o banheiro?”, disse outro.

Claro que há médicos que apresentam má conduta, mas a preocupação geral é que o relacionamento entre os provedores e os médicos seja abalado, já que a colaboração entre os dois lados ocorre há muitos anos.

O ato prevê que as empresas notifiquem o CMS antes de transferirem o valor de $10 ou mais para os médicos. As transações de menos de $10 que, somadas, dão mais de $100 por ano também devem ser repassadas para futura divulgação.

Os dados são categorizados em três tipos de registro - pagamentos para pesquisa, como financiamento para um ensaio clínico, por exemplo; uma propriedade para o médico e investimento em grupos e organizações. No total, as empresas realizaram mais de 4,4 milhões de pagamentos, totalizando, pelo menos, $3,5 bilhões para 546 mil médicos e 1360 hospitais acadêmicos durante os últimos cinco meses de 2013.