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Telemedicina soma mais de 30 mil atendimentos por mês no UHG Brasil durante pandemia

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Vice-presidente de TI do UnitedHealth Group Brasil, que abrange Amil e Americas Serviços Médicos, fala sobre a rápida expansão de tecnologias de atendimento remoto em tempos de pandemia

A telemedicina foi um divisor de águas durante a pandemia no cenário da saúde. Planos de saúde e hospitais tiveram o desafio de implantar ou expandir um planejamento rápido, de fácil acesso, alinhado com a qualidade e segurança que já ofereciam de forma presencial.  “De um dia para o outro, quase todos tiveram que ir para casa. Optamos por utilizar e desenvolver uma ferramenta que já tínhamos - através do call center e aplicativo para celular -  e conseguimos realizar no pico da pandemia cerca de 1000 atendimentos por dia, em plano de saúde, e 100 nos hospitais”, diz Jalmor Muller Junior, Vice-Presidente de TI do UnitedHealth Group Brasil. Este e outros temas sobre os aprendizados da Covid-19 foram apresentados e debatidos entre convidados no Summit Internacional Americas, evento do Americas Serviços Médicos, que ocorreu de forma virtual nesta quinta-feira (23).

Segundo Jalmor Muller, antes da pandemia, já havia um estudo para a expansão da telemedicina, mas com a mudança de cenário isso se antecipou e o que no Brasil ainda era ponto de discussão ganhou força e virou realidade. “No Brasil tivemos culturalmente uma adaptação durante a pandemia com esta forma virtual de consultas. Nos Estados Unidos isso já é comum, antes mesmo da chegada do Coronavírus. O futuro é este, que tudo seja online em situações de baixa complexidade. A telemedicina veio para ficar”, salienta Muller.

Nos hospitais do Americas Serviços Médicos, que incluem o Samaritano Higienópolis e o Paulistano, foi lançado um serviço de Teleorientação para pacientes de risco, com suspeita ou confirmação da doença e em isolamento domiciliar. O sistema viabiliza o contato com os pacientes remotamente, a partir do dia seguinte à consulta no pronto atendimento. As interações incluem perguntas sobre o estado clínico e, quando indicado, complementadas por teleconsulta e até encaminhamento ao hospital, para atendimento presencial.

Trata-se de um serviço oferecido sem nenhum custo adicional ao paciente, e no momento que é identificado como suspeito ou caso confirmado de COVID-19 ele é convidado a entrar no programa, na etapa da alta hospitalar. Na sequência, recebe três tarefas: acessar um link sobre a doença, responder a um questionário sobre suas condições crônicas e registrar diariamente sua temperatura corporal. A partir do dia seguinte, o paciente responde também um boletim diário sobre seus sintomas. Esses parâmetros conferem subsídios para os próximos passos da conduta médica, coordenados por uma equipe clínica, que acompanha diariamente o estado de saúde do paciente.

“Quando um paciente chega a um de nossos hospitais, pode ter certeza de que terá o melhor tratamento médico disponível. As nossas unidades são interligadas pela telemedicina e especialistas ficam disponíveis 24h por dia, 7 dias por semana, para apoiar os médicos que estão atendendo esses pacientes.  Recentemente, alguns foram monitorados à distância por conta da pandemia do COVID19 e conseguiram ficar isolados em segurança em suas casas. A telemedicina permite que exercitemos todos os nossos valores na prática, no dia a dia, e é peça chave para nossa missão de ajudar as pessoas a terem vidas mais saudáveis e ajudar o sistema de saúde a funcionar melhor para todos”, Tiago Frigini, gerente médico de Telemedicina do Americas Serviços Médicos.