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SP amplia capacidade de detecção dos vírus da dengue

Article-SP amplia capacidade de detecção dos vírus da dengue

Técnica utilizada pelo Instituto Adolfo Lutz agora chega ao interior do Estado por meio de seus centros regionais

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com apoio do Instituto Adolfo Lutz, decidiu ampliar a capacidade de detecção dos tipos de vírus da dengue em circulação no Estado.
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O método PCR em Tempo Real, que permite a rápida detecção do genoma do vírus causador da doença, implantado no Adolfo Lutz desde 2010, agora também chega ao interior. Está disponível no laboratório regional do instituto em São José do Rio Preto.
São Paulo é o único estado a adotar a nova técnica de PCR em Tempo Real, que permite identificar os sorotipos da dengue em até dois dias. Pelo exame convencional o resultado pode levar até 10 dias.
Segundo o Ministério, com a descentralização dos exames haverá ampliação e melhoria no monitoramento da circulação do vírus da dengue no Estado de São Paulo. Foi por meio do método de PCR tempo real que a Secretaria identificou, no início deste mês, pela primeira vez, a circulação do sorotipo 4 da dengue na região de São José do Rio Preto.
"A capacidade de diagnóstico virológico do Instituto será ampliada, facilitando também a ação da Vigilância Epidemiológica no Estado", disse a coordenadora de Controle de Doenças da Secretaria, Clelia Aranda, em comunicado.
"Amostras do sorotipo 4 da dengue estão sendo sequenciadas e demonstraram identidade com as amostras de dengue 4 circulantes no continente americano. Estas informações são de grande importância em termos epidemiológicos, já que, no futuro, serão utilizadas na decisão da elaboração de vacinas antidengue, que esperamos estejam disponíveis para a população nos próximos anos", afirma o diretor-geral do Instituto Adolfo Lutz, Alberto José da Silva Duarte.  
Segundo Clélia Aranda, o monitoramento por amostragem realizado pela Secretaria aponta que 92% dos casos de dengue neste ano são do tipo 1, 4% são do tipo 2 e 3%, do tipo 4. No momento houve identificação do sorotipo 4 da dengue apenas na região de São José do Rio Preto.