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Setor de produtos para a saúde cresce 6,5% no 1º semestre

Article-Setor de produtos para a saúde cresce 6,5% no 1º semestre

Segundo Abimed, demanda reprimida impulsionou produção industrial e promoveu a abertura de 6,3% mais empregos

O setor de equipamentos e produtos para a saúde cresceu 6,5% no primeiro semestre em relação a igual período de 2012 ? índice superior à média dos outros setores da economia. As vendas também apresentaram alta, registrando aumento de 8,6% de janeiro a junho deste ano.
Os dados fazem parte do balanço de desempenho do setor encomendado pela Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares (Abimed) para a consultoria econômica Websetorial. A associação representa 150 empresas de tecnologia avançada na área de equipamentos, produtos e suprimentos médico-hospitalares que respondem por cerca de 60% do setor.
O crescimento promoveu, segundo o relatório, a abertura de 3500 novos empregos nas atividades industriais e comerciais do setor ? 6,3% superior ao índice verificado no primeiro semestre do ano passado. O setor responde por 0,6% do PIB nacional e congrega cerca de 13 mil empresas, responsáveis por 120 mil empregos diretos na indústria e no comércio. Em 2012, teve faturamento ao redor de US$ 9 bilhões.
Segundo o presidente-executivo da Abimed, Carlos Goulart, o crescimento registrado no primeiro semestre foi impulsionado principalmente pela demanda reprimida de produtos para a saúde existente no País, causada por fatores como envelhecimento da população, aumento da expectativa de vida e ascensão das classes C e D. O setor vem registrando crescimento contínuo nos últimos anos e a expectativa, diz ele, é que a tendência verificada de janeiro a junho se repita também no segundo semestre do ano.
Cenário
O levantamento da Websetorial mostra, com base em dados do Banco Mundial, que o Brasil possui 14,8 equipamentos de tomografia computadorizada por milhão de habitantes. Uma medida de comparação são a Coreia do Sul, que conta com 35,3 aparelhos por milhão de habitantes, e a Suíça, com 32,3 ? mais do que o dobro do indicador nacional.
Em relação a equipamentos de ressonância magnética, a defasagem é ainda maior: o Brasil possui 5,3 equipamentos por milhão de habitantes, enquanto nos Estados Unidos há 31,5 aparelhos por milhão de habitantes e 43,1 no Japão.

No que diz respeito a leitos, a situação do Brasil ? 22,6 leitos por 10 mil habitantes ? só é melhor que a do Chile (21) e México (16). Para alcançar a média internacional, - 42 por cada 10 mil habitantes -, o País precisaria dobrar o número de leitos.
A má distribuição entre os estados é um problema adicional. O pior resultado ocorre no estado do Amazonas, com 13,4 leitos por 10 mil habitantes, e o melhor resultado pertence ao Rio de Janeiro (23,1 leitos).

TAG: Indústria