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A segurança do paciente frente à tecnologia de informação e comunicação

Article-A segurança do paciente frente à tecnologia de informação e comunicação

Segundo a American Medical Informatics association (Amia), informática em saúde é um campo científico que estuda o uso efetivo de dados, informação e conhecimento em saúde para investigação científica, resolução de problemas e tomada de decisões, motivados por esforços para melhoria da qualidade de saúde (Kulikowski, Shortliffe, Currie et al, 2012).

A quantidade de informação disponível é alta e quem tem acesso à informação é mais empoderado para tomada de decisões, escolhar, garantias de qualidade de vida, saúde, recursos e finanças. Por outro lado, este aumento de informação gerou uma onda de produtos, como redes sociais e ferramentas de busca, para lidar e facilitar a busca de informação útil e necessária.

A segurança do paciente é definida pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos (IOM) como a prevenção de dano causado por erros de ação e omissão. O primeiro passo da Tecnologia de Informação quanto à segurança deve ser o registro dos dados do paciente de forma segura, privada e confidencial. A tecnologia deve servir ao ser humano, devendo contribuir para que a relação profissional da saúde/paciente seja mais rica e mais bem aproveitada.

No Brasil, em média 33% dos estabelecimentos de saúde enviam ou recebem exames laboratoriais do paciente, 25% enviam ou recebem informações clínicas e 23% enviam ou recebem encaminhamentos de pacientes de forma eletrônica. É notável, então, a importância da segurança de informação enviada.

Ainda com dados de envio de informações, cerca de 26% dos estabelecimentos oferecem a possibilidade do usuário visualizar os resultados de seus exames, 17% permitem agendamento de exames online, 13%, agendamento de consultas e 6%, a visualização do prontuário eletrônico.

Não há dados disponíveis sobre o uso de aplicativos mobile e outras soluções em estabelecimentos de saúde, já que tais práticas são recentes e realizadas de diversas formas. Os dados com uso de internet, porém, já sugerem alguma aceitação de armazenamento digital de dados pelos profissionais de saúde do Brasil.

Em seu artigo para o TIC saúde 2013, a professora Heimar de Fátima Marin diz "a tecnologia para nos apoiar no ponto de cuidado pode se tornar também obsoleta e novas descobertas serão sempre demandadas. O cuidado ao ser humano, no entanto, jamais será obsoleto, e tudo que servir para que possamos cuidar e sermos cuidados, mais e melhor, já tem seu investimento justificado."