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Segundo turno: as propostas dos presidenciáveis para a Saúde

Article-Segundo turno: as propostas dos presidenciáveis para a Saúde

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- Elza Fiúza | Agência Brasil
Antes de votar, confira as principais diretrizes dos programas de governo que Aécio Neves e Dilma Rousseff prometem implementar a partir de 2015

Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) protagonizam um dos segundos turnos mais acirrados (e conturbados) da recente história eleitoral brasileira. Candidatos a eleição e reeleição, respectivamente, à Presidência da República, ambos apresentaram, ao longo dos últimos meses, suas ideias e propostas – parte delas especificamente para o setor da Saúde, considerado a maior preocupação atual dos brasileiros.

Veja abaixo um resumo das propostas de cada um dos candidatos para a Saúde – todas as propostas foram compiladas com base no programa de governo de cada candidato disponível no site do TSE (veja aqui em PDF o de Aécio Neves e o de Dilma Rousseff) e em sites oficiais de campanha, além de entrevistas e programas de rádio e televisão transmitidos durante o período de campanha.


Aécio Neves
- Carreira nacional para profissionais de saúde dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), com participação de estados e municípios;
- Cartão-cidadão da Saúde: cadastro nacional único e integrado de saúde do cidadão, a ser usado tanto pela saúde pública como pela privada;
- Investimento em tecnologias da informação (TI) para viabilizar o cartão-cidadão, além da gestão dos serviços de saúde com centrais de agendamentos de atendimentos na atenção primária, incluindo internações, telemedicina e diagnósticos à distância;
- Apoio à proposta popular que destina 10% da receita corrente bruta da União para a Saúde, ou política similar que garanta crescimento progressivo do financiamento para o setor;
- Cursos preparatórios para que médicos estrangeiros façam o Revalida e possam atuar no Brasil, aprimorando o programa Mais Médicos e padronizando a remuneração (considerada abaixo do padrão no caso dos profissionais cubanos);
- Negou a intenção de demitir os médicos atuando no Mais Médicos, mas manifestou que dará prioridade aos brasileiros;
- Integração público-privada: SUS e saúde suplementar buscando identificar oportunidades de colaboração e desenvolver parcerias público-privadas (PPP);
- Crescimento do financiamento público e o aumento da eficiência na gestão das políticas do setor.

Dilma Rousseff
- Expansão do programa Mais Médicos, que trouxe médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior para trabalhar em áreas carentes e remotas;
- Programa Mais Especialidades: rede de clínicas com especialistas e exames de apoio diagnóstico para agilizar o atendimento e o tratamento. Seria uma rede de unidades especializadas (públicas e privadas) que ofereçam exames, tratamentos e reabilitação;
- Ampliação da rede de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) destinadas ao atendimento de emergências de baixa e média gravidade;
- Extensão das redes de atendimento especializado, com qualificação dos serviços hospitalares; fortalecimento e universalização do SAMU;
- Ampliação do acesso da população a medicamentos, inclusivo por meio do Programa Aqui Tem Farmácia Popular;
- Fortalecer o Programa Brasil Sorridente, de acesso à atenção de saúde bucal;
- Rediscussão federativa dos recursos destinados à Saúde, para evitar superposição de investimentos e planejar de forma mais eficiente a distribuição dos serviços de saúde públicos.