Os secretários estaduais de Saúde reuniram-se com a Frente Parlamentar de Saúde para reivindicar mais recursos para o Sistema Único de Saúde (SUS) no Orçamento da União em 2005. Segundo o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conas), Gilson Cantarino, do Rio de Janeiro, são necessários, no mínimo, mais R$ 3,5 bilhões para enfrentar as atuais deficiências em três programas principais: a assistência farmacêutica básica (distribuição gratuita de medicamentos); o fornecimento de medicamentos excepcionais ou de alto custo para transplantados e doentes crônicos, como os insuficientes renais; e os procedimentos hospitalares e ambulatoriais de alta e média complexidade (autorizações de internação hospitalar e a maioria dos procedimentos ambulatoriais).
No ano passado, foi gasto R$ 1 bilhão na aquisição de medicamentos excepcionais. A União arcou com cerca da metade do total, e os estados com a outra metade. Um dos pedidos dos secretários é que a União passe a arcar com a totalidade desses custos.
