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Samcil investe R$ 52 milhões em aquisições

Article-Samcil investe R$ 52 milhões em aquisições

Recurso visa preparar a empresa para voltar ao mercado de capitais no próximo ano

Com a estratégia de crescimento mais agressiva de sua história, a Samcil acaba de adquirir seu terceiro plano de saúde do ano, a AMA Assistência Médica, totalizando R$ 52 milhões em investimentos. Neste ano, serão investidos ainda mais R$ 40 milhões na expansão da rede própria e R$ 8 milhões em informatização.

A AMA é líder na região conhecida como Alto Tietê, em São Paulo, tem um faturamento anual de R$ 30 milhões e vai agregar ao grupo uma carteira de 52 mil clientes.

Nos últimos dois meses, a Samcil, também comprou a Sim (Serviço Ibirapuera de Medicina), com 60 mil beneficiários e forte atuação na zona Sul de São Paulo, e a Lumina Saúde, uma empresa pequena, com apenas 25 mil beneficiários, mas que abriu as portas para a entrada da empresa no segmento de planos para a classe B.

De acordo com Mauro Bernacchio, diretor-geral da Samcil, as aquisições colocam a empresa de volta à trilha em busca da marca de 1 milhão de clientes e também ajudam a prepará-la para a abertura de capital. Primeira empresa de plano de saúde do Brasil, criada na década de 60 e que já teve ações em bolsa de valores nos anos 70 e 80, a Samcil contratou na última semana a consultoria Ernst&Young para auditá-la para o mercado aberto.

A rede deve fechar 2007 com 750 mil vidas em carteira, um crescimento de 27% em relação ao ano passado. "Chegaremos a 1 milhão (de clientes) em 2008", afirma Bernacchio, ciente do atraso de um ano em relação ao plano original divulgado em 2003. 

Na semana passada, a Samcil também adquiriu um terreno em Osasco, na avenida dos Autonomistas, no centro da cidade e vai iniciar a obra do Hospital e Maternidade Osasco, que deve entrar em operação em dezembro de 2008. O projeto receberá mais R$ 20 milhões em recursos.

Neste ano, a rede deve atingir um faturamento de R$ 532 milhões, com alta de 26% sobre a receita de 2006. "Temos uma sinistralidade (custo médico das operadoras) baixa, de 61%", afirma.

TAG: Hospital