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Relógio da Apple deve sair com menos sensores de saúde

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Algumas novidades foram liberadas sobre o relógio da Apple os medidores de saúde serão revistos e, provavelmente, retirados do produto.

Algumas novidades foram liberadas sobre o relógio da Apple e, ao que tudo indica, todos aqueles medidores de saúde programados serão revistos e, provavelmente, retirados do produto. O relógio deve ser um equivalente aos dispositivos Jawbone e Fitbit. Com uma tela cheia de lembretes e um número de aplicativos em constante crescimento, o relógio ainda pode ser um device muito importante para ajudar consumidores na adoção de estilos de vida mais saudáveis. Para eles, a saúde será uma parte do projeto, não tudo. Para o diretor da Rock Health, Malay Gandhi, “não seria um device de mercado de massa se fosse somente sobre saúde.”

As ferramentas retiradas eram destinadas para a medição de pressão sanguínea, atividade cardíaca, níveis de estresse e níveis de oxigênio. Dentre os sensores que ainda existirão, podemos citar a medição de movimento corporal, de passos, cálculo de calorias e batimentos cardíacos durante prática de exercícios físicos. Pensando nisso, os aplicativos podem sugerir modos de respiração durante a prática, por exemplo.

A decisão da Apple de simplificar envolveu a estratégia de mercado em relação ao relógio. A intenção da empresa não era criar um medical device, mas um consumer device. Inclusive, se fosse voltado para o lado de Medical Device com possibilidades de diagnosticar e medir condições crônicas, o produto, muito provavelmente, seria classificado para uma avaliação do FDA, equivalente americano à Anvisa.

No fim, a Apple não quer ser uma produtora de devices médicos, mas, sim, uma agregadora de dados vindos de diferentes devices. E, além disso, o pouco contato que um relógio possui com a pele pode comprometer a acurácia das medidas, o que é uma preocupação com a alta requisição de qualidade por parte da empresa.

A primeira geração do relógio da Apple pode, claro, ser evoluída ao longo do tempo e o processo de desenvolvimento do produto deve passar pelos mesmos pontos que o iPhone já passou. No começo, não tínhamos App Store ou GPS no smartphone, mas a evolução aconteceu e, felizmente, continua acontecendo.

Segundo confirmação de Tim Cook, o relógio será lançado em abril e este será o maior lançamento da empresa desde a revelação do iPad, em 2010. Três modelos dele estão previstos, sendo estes uma versão padrão, uma esportiva e uma de luxo.