faz parte da divisão Informa Markets da Informa PLC

Este site é operado por uma empresa ou empresas de propriedade da Informa PLC e todos os direitos autorais residem com eles. A sede da Informa PLC é 5 Howick Place, Londres SW1P 1WG. Registrado na Inglaterra e no País de Gales. Número 8860726.

Receita líquida de hospitais Anahp cai em 4%

Article-Receita líquida de hospitais Anahp cai em 4%

investidores-ja-comecam-a-prospectar-oportunidades-no-brasil.jpg
Segundo relatório Anahp, o aumento de valores não recebidos contribui para o decréscimo de 4% na receita líquida.

A Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp) acaba de lançar seu observatório anual com informações coletadas sobre seus 68 hospitais membros. Como uma entidade que representa os principais hospitais privados de excelência do país, os dados obtidos mostram a realidade de ponta dos hospitais brasileiros, não podendo ser generalizada para o cenário nacional, mas servindo como válida referência de análise de dados.

Dentre os dados apresentados, pode-se notar uma receita, no ano de 2014, de 20,7 bilhões entre todos os membros, sendo uma queda de 4% na receita líquida e aumento de cerca de 1,3% em despesas operacionais. O aumento das despesas operacionais tem como principal base uma forte pressão das operadoras de planos de saúde para a redução de despesas assistenciais. Isso tem se materializado, segundo a Anahp, na defasagem ou negativa de concessão dos reajustes contratuais e no crescimento da participação das despesas em relação às receitas.

Observatorio_Anahp-2015_site-page0136

O prazo médio para recebimento das operadoras é um fator que apresenta sazonalidade, com alta de espera no mês de dezembro, por exemplo, mas apresenta média de 78,7 dias, com uma tendência de queda nos últimos anos, mas, mesmo assim, bastante elevado. Neste mesmo contexto, um dos fatores para diminuição de receita líquida é o alto número de glosas e o aumento de valores não recebidos, que são valores glosados e não pagos.

A média histórica do número de glosas está em 2,8% e, em 2014, o número foi de 2,5% e o aumento das contas integralmente não pagas pode se dar graças a problemas financeiros em algumas operadoras, cobrança de glosas indevidas ou, ainda, a implantação do Padrão TISS 3.02, de maio de 2014, que acabou gerando divergências de cadastros entre hospitais e operadoras.

Observatorio_Anahp-2015_site-page0137