Como podemos observar, os esforços para a contenção do Ebola estão vindo de diversos países e a intenção de todos é que o vírus seja controlado, deixando de ser um problema de saúde pública. Claro que os gastos de prevenção e contenção, tendo um resultado favorável, são muito menores do que o gasto que estes países que investiram teriam no caso de uma epidemia ali instalada.
No entanto, podemos ver um movimento de empresas e empresários também contribuindo para a causa: muito mais, inclusive, do que alguns países grandes.
Os Estados Unidos lideram o ranking com $750 milhões investidos em missões na África com soldados americanos e em investimentos para a tentativa da descoberta da vacina do Ebola. A Profectus, uma empresa que desenvolve vacinas, recebeu um segundo investimento de $8,5 milhões para o desenvolvimento de uma vacina para o Ebola.
O segundo maior investidor foi o World Bank, totalizando $400 milhões em equipamentos médicos e necessidades básicas em países que estão sofrendo com a doença. No vídeo abaixo, o presidente do World Bank Group esclarece a utilização e a origem do dinheiro utilizado para o investimento.
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O segundo país que fez mais investimentos foi o Reino Unido, com $201 milhões, com finalidade de realização de pesquisas para a descoberta da cura e de uma vacina para o Ebola. O país chamou vários pesquisadores da área para intensificarem seus trabalhos e acelerarem alguns processos para que resultados possam ser vistos mais rapidamente.
Um dos investimentos que chama a atenção é o pessoal do Mark Zuckerberg e de sua esposa, Priscilla, totalizando $25 milhões para os Centers for Disease Control Foundation para ajudar no combate a doença.
Até agora, mais de 5000 pessoas já morreram de Ebola e pouco mais de 1000 foram curadas após infecção com o vírus. Os países estão tomando medidas de cautela quanto a pacientes que viajam do continente africano para outros locais e há necessidade de colocar o Ebola em controle para que ele não se torne uma das crises de saúde a longo termo que precisam de décadas para serem curadas, como HIV e poliomielite.
