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Qual o indicador que as operadoras querem?

Article-Qual o indicador que as operadoras querem?

Intercâmbio de Ideias traz o tema ?Métricas em Foco? e evidencia a necessidade de troca de informações entre operadoras e hospitais

?Temos um caos nas informações, elas  vão para o convênio de forma horrorosas?,  afirmou o superintendente geral do Hospital da Baleia, Francisco Figueiredo, sobre a troca de documentos entre as operadoras e hospitais. O executivo conduziu  o Intercâmbio de Ideias sobre ?Métricas em Foco?, na tarde desta sexta-feira (23)  no  Saúde Business Forum 2011, que ocorre na Praia do Forte (BA).
Apesar de o tema central abordar métricas e indicadores dentro do hospital, ficou evidente pela participação da mesa, a necessidade de expor esses indicadores e abrir o diálogo com as operadoras.
Frederico Costa, diretor do Hospital Brasília, disse que o foco da entidade tem sido o acompanhamento das métricas de assistência. ?Em Brasília buscamos cada vez mais trabalhar na assistência, mas não deixamos de lado os financeiros?, afirmou. ?Mas temos que entender o que a operadora quer que o hospital mensure?, completou.
Com a sugestão, o diretor da Sul América, Manoel Cardoso enfatizou que essa troca deve ocorrer. ?Nós precisamos mudar a forma de relacionamento e mudar é ficar mais próximo.  Mas as métricas dependerão de cada hospital e operadora?.
André Gall, da Casa de Saúde São José, explicou que monitora os indicadores como taxa de ocupação e volume de cirurgias online e que a entidade já deu o primeiro passo rumo ao entendimento com os convênios. ?Já estamos sentando com as operadoras para o diálogo?, disse.
Case
Figueiredo, do Hospital da Baleia, apresentou o case da entidade e mostrou como a adoção de indicadores e metas beneficiaram a gestão e a redução de custo. Quando assumiu o comando do hospital, a primeira medida foi separar o hospital geral e fundação. Ele também criou um  grupo gestor  composto por um médico, uma enfermeira e o representante do departamento financeiro.
A adoção da metodologia Kaizen ,com foco em redução de desperdício , o que rendeu ao hospital uma economia de R$ 210mil/ano, além do investimento em processos e tecnologia da informação e do acompanhamento do planejamento estratégico em parceria com a Fundação Dom Cabral. Hoje, o hospital apresentou melhoria no resultado operacional entre 2007/2010 na ordem de 120, 32% e, apesar das dívidas, busca um caminho para a sustentabilidade.