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Private Equity na Saúde: 4 tendências do mercado

Article-Private Equity na Saúde: 4 tendências do mercado

Com a reforma da saúde chegando nos EUA, a indústria está sob pressão como nunca antes para reduzir custos enquanto aumenta a qualidade.

Assim encontrar empresas que possam fazer exatamente isso tem ganho importância gigantesca entre investidores. Mas identificar essas empresas é muito mais fácil na teoria do que na prática.

Investidores experientes sabem que eles tem que estar muitos passos a frente para identificar quais mudanças vão formatar o futuro da saúde nos EUA. Trouxemos aqui 4 observações de panelistas no fórum de private equity da BioEnterprise de Cleveland.

Grandes bancos de dados mudam tudo: Graças ao bilhões de dólares de incentivo para prontuários eletrônicos, os EUA tem agora uma enxurrada de dados que constituem uma tremenda oportunidade de buscar insights comprováveis que correlacionem custo e qualidade. As empresas que descobrirem mais raidamente como tirar vantagem de todos esses dados estarão entre as preferidas dos investidores.

Todo mundo ama mobilidade. O mercado mobile é uma área de imenso crescimento independente da indústria, mas oferece oportunidade únicas para a saúde, não apenas telemedicina ou aplicativos que ajudem pacientes e profissionais a tomarem melhores decisões. Para Doyl Burkett do Kayne Anderson Capital, tirar vantagem da mobilidade significa encontrar maneiras de ajudar grandes empresas a se comunicarem com seus clientes em tempo real. Por exemplo, sua firma recentemente investiu em uma empresa dedicada a ajudar empresas médicas e hospitais a combaterem o problema de desmarcação de consultas com SMS lembrando os pacientes.

Bem-estar é um desafio. É óbvio que investir um pouco mais antecipadamente em prevenção irá economizar muitos dólares em doenças crônicas no futuro. Mas como medir o retorno do investimento (ROI) em programas de bem-estar? A dificuldade em responder essa questão é um problema para investidores. Além disso, muitos programas são "manuais", requerindo fisicamente muitas pessoas pra implementar, diz Bill Trainor do Mutual Capital Partners. "Nós não temos visto nada em que a tecnologia esteja realmente fazendo a diferença". Isso significa, quando estamos falando de empresas de bem-estar, que muitos investidores vão preferir esperar.

Esteja atento a consolidação dos prontuários eletrônicos e bancos de dados. Há atualmente 300 empresas de registros eletrônicos de saúde, mas espere que esse número derreterá pra 20 nos próximos anos, diz Mark Tomano do Welsh, Carson, Anderson & Stowe. Para ter sucesso, essas empresas precisam se integrar aos sistemas e fluxos de trabalho, tanto clinicamente quanto administrativamente - e adquirir algumas centenas de clientes não atrapalha também. "Os que tiverem o maior branding na cabeça dos consumidores serão os sobreviventes".

Fonte: MedCity News