Com objetivo de conhecer uma nova técnica desenvolvida pela Universidade da Califórnia e que permite a detecção do vírus da Aids 30 dias após a infecção do paciente, quatro pesquisadores brasileiros devem permanecer até o final do mês em São Francisco (EUA). Segundo informações da Agência Brasil, a técnica poderá ser trazida para o Brasil, permitindo maior controle sobre novos casos. Isso porque os testes existentes no mercado atualmente só detectam o vírus (HIV) em pessoas infectadas há mais de 180 dias.
O intercâmbio dos pesquisadores brasileiros com a universidade norte-americana tem apoio do Ministério da Saúde, da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e do Centro de Estudos de Aids e Doenças Sexualmente Transmissíveis do Rio Grande do Sul (Ceargs).
Após o treinamento, os cientistas retornarão ao Brasil com um protótipo do novo kit de testagem. A bióloga Luciana de Araújo, da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), informou que utilizará a nova técnica para realizar um estudo-piloto com mil pacientes em Campos, no Norte Fluminense, para avaliar a incidência de infecção recente no município.
