faz parte da divisão Informa Markets da Informa PLC

Este site é operado por uma empresa ou empresas de propriedade da Informa PLC e todos os direitos autorais residem com eles. A sede da Informa PLC é 5 Howick Place, Londres SW1P 1WG. Registrado na Inglaterra e no País de Gales. Número 8860726.

Ministério desmente boatos sobre ebola no Brasil

Article-Ministério desmente boatos sobre ebola no Brasil

ministerio-desmente-boatos-sobre-ebola-no-brasil.jpg
Ebola - shutterstock
Ministério diz que não há caso suspeito ou confirmado no País, e que risco de transmissão é baixo. Enquanto isso, ONG Médicos Sem Fronteiras estima que epidemia só seria controlada em seis meses

Com relação aos boatos que estão circulando nas redes sociais e por meio do aplicativo Whatsapp sobre ebola, o Ministério da Saúde esclarece que não há caso suspeito ou confirmado da doença no Brasil, e que o risco de transmissão para o País é considerado baixo. De acordo com os dados oficiais divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os países acometidos pelo surto do vírus ebola são Guiné, Libéria e Serra Leoa, todos situados na África Ocidental.

O Ministério da Saúde recebe, diariamente, informações da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a situação de circulação de vírus no mundo, inclusive o ebola, além de quaisquer outras situações que possam se caracterizar como emergência de saúde pública. Como a doença é transmitida pelo contato direto com sangue, secreções, órgãos e outros fluidos corporais de pessoas ou animais infectados, a transmissão para outros continentes é considerada como pouco provável. A OMS não recomenda quaisquer medidas que restrinjam o comércio ou o fluxo de pessoas com os países afetados.


Controle

Joanne Lui, presidente da organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras, disse na sexta-feira (15) que deve demorar cerca de seis meses para que a epidemia seja controlada. A médica apelou ainda para que mais profissionais de saúde com experiência prática neste tipo de situação se juntem aos esforços de controlar a doença na Libéria, considerado um território chave.


Segundo ela, o cenário não é positivo, com postos de saúde superlotados e, até agora, oito profissionais de saúde mortos. A OMS, por sua vez, afirmou que o tamanho da crise pode estar sendo "muito subestimada", e que funcionários da agência nos países afetados afirmaram que os números de casos é maior que o divulgado. A organização reiterou que são necessários "medidas extraordinárias" para conter a epidemia.