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Métricas ruins lentificam melhora do cuidado

Article-Métricas ruins lentificam melhora do cuidado

Nos Estados Unidos, novas penalidades foram definidas para readmissões hospitalares e outros resultados ruins.

Nos Estados Unidos, novas penalidades foram definidas para readmissões hospitalares e outros resultados ruins em relação aos cuidados oferecidos em saúde. Estas medidas estão chamando atenção de médicos que procuram por melhores maneiras de medir resultados.

“Nós temos um sistema que saiu do seu caminho, falhando na produção da informação necessária para a tomada de melhores decisões”, disse Dr. Robert Califf da Duke University School of Medicina, durante uma apresentação nesta semana na American Heart Association. Em tempos de usar dados no serviço da saúde pública, os Estados Unidos não estão indo bem - não que muitos outros paísem sejam bem-sucedidos nesta atividade.

Somente a doença cardíaca causa cerca de 1 em cada 4 mortes nos Estados Unidos e, a doença arterial coronariana, sozinha, gera um custo de $109 bilhões por ano, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

Muitos médicos no evento disseram que as métricas ruins causam um grande dano ao setor de saúde, reduzindo a habilidade da evolução da indústria. Segundo eles, um dos desafios é entender se uma meta realmente é responsável pelo dados que eles querem obter.

A saúde, sendo o bem estar físico-psico-social e envolvendo aspectos como econômicos e políticos também, é bastante complexa e, é bastante difícil gerar um acordo em métricas de resultado. Um ano a mais de vida é bom ou ruim? Os efeitos colaterais dos tratamentos são um resultado positivo ou negativo? A verdade é que tudo depende, o que nos leva a um raciocínio subjetivo que, por consequência, diminui a exatidão das fórmulas criadas.

“Nós não queremos encher os médicos de métricas de uma dúzia de resultados se não soubermos que há um impacto clínico real nisso.”, disse ele.

O Dr. Califf explicou também que precisamos de mais estudos com boa metodologia para a determinação de evidências que hospitais e sistemas de saúde precisam ter para adotar boas práticas e permitir que os consumidores façam boas escolhas.

“Este paradigma não parece funcionar a menos que façamos os experimentos corretos para que a base da informação esteja correta. Isso faria um favor para a sociedade, tirando de cena o que não funciona.” Para que possamos ter bons resultados, precisamos de boas métricas que atendam tanto as boas práticas clínicas quanto o atendimento humanizado e focado no paciente.