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Levantamento da KPMG aponta seis fatores de mudanças no setor de saúde

Article-Levantamento da KPMG aponta seis fatores de mudanças no setor de saúde

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Atendimento centrado no paciente, economia digital, pressão econômica e uso de dados estão entre eles

Um levantamento da KPMG aponta seis sinais de mudanças que podem ajudar a moldar o futuro dos serviços de saúde que serão entregues e consumidos. De acordo com o documento, uma realidade focada no atendimento centrado no cliente, uma força de trabalho em crise, realidades econômicas duras, mercados em rápida mudança na economia digital, estados alterados para cadeias de suprimento e transformação de dados em valor são os principais fatores que vão impactar o setor. Além disso, foram identificados três paradigmas que têm o potencial de agregar valor tanto para os consumidores quanto para os atores que atuam na indústria.

“A pressão sobre os sistemas de saúde para prestar mais serviços com menos recursos é altamente significativa e está se manifestando nesses seis sinais de mudança. Estes estão também influenciando o estabelecimento de uma nova norma de saúde para atender às necessidades em mudança dos consumidores de saúde,” afirma o sócio-líder de Infraestrutura, Governo e Saúde da KPMG no Brasil, Leonardo Giusti.

Seis sinais de mudanças:

1 - Uma nova realidade do atendimento centrado no cliente

As expectativas do público estão mudando, moldadas por fatores revolucionários digitais, reformas nos setores e a experiência de pandemia.

2 - Uma força de trabalho em crise

Esse fator está prejudicando a prestação de serviços de saúde de hoje. A alta taxa de exaustão dos profissionais e de doença durante a pandemia levou a um aumento no atrito entre os profissionais que atuam na cadeia de valor, especificamente corpo clínica e coordenadores de cuidado.

3 - Realidades econômicas duras  

A curva de custos dos prestadores de serviços de saúde aumentou, os padrões de demanda mudaram e a necessidade de gerenciar os gastos para uma nova era de prestação de serviços tem colocado desafios profundos para os líderes dos sistemas de saúde.

4 - Mercados em rápida mudança na economia digital

O setor de saúde está contido em ambientes sociais e econômicos que estão em constante e profunda trasnformações, desde a necessidade de operar os modelos assistenciais em meios digitais até competindo com nossos players que não existiam antes – as healthtechs, startups que eclodiram principalmente nos últimos anos.

5 - Estados alterados para cadeias de suprimentos

Os impactos geopolíticos e pós-pandemia afetaram significativamente as cadeias globais de suprimento de serviços de saúde, incluindo produtos farmacêuticos, suprimentos médicos e equipamentos. Orquestrar essas cadeias de forma a propiciar mais previsibilidade de custos e de quebra de suprimentos passou a ser imperativo.

6 - Como transformar dados em insights e valor confiáveis

Acreditamos que os sistemas de saúde precisarão investir nas capacidades avançadas na infraestrutura, nos processos e nos dados essenciais para os novos modelos de atendimento virtual e presencial.

Três paradigmas dos serviços de saúde:

1 - Serviços de saúde de rua

As clínicas de teste surgiram em estacionamentos e aeroportos, centros de vacinação em shopping centers, ao passo que acesso a tratamentos mais complexos mudou para ambientes de baixo custo, como ambulatórios.

2 - Meta cuidado

 O cuidado (da palavra care em inglês) está preparado para uma nova realidade arrojada e já existem atualmente várias plataformas revolucionárias de atendimento virtual — apresentando capacidades digitais avançadas de prevenção, diagnóstico e coordenação do cuidado, lastreados em nuvem e inteligência artificial.

3 - Atendimento hiper local

A saúde hiper local procura abordar as iniquidades no acesso aos cuidados construídos a partir da base dos determinantes sociais da saúde.

“Em meio ao aumento da demanda por serviços de saúde e dos custos, o futuro provavelmente exigirá um foco inédito nas estratégias, tecnologias e forças de trabalho saúde-humanas que possam melhorar as experiências dos consumidores e reduzir as pressões financeiras, ao mesmo tempo em que atendem às expectativas do público em relação à qualidade do atendimento e ao acesso”, finaliza Rita Ragazzi, sócia-diretora líder do segmento de Saúde da KPMG no Brasil.