Participante ativa do HL7 americano, a Intel também associou-se como membro corporativo ao Instituto HL7 Brazil, recém inaugurado no País.
A instituição desenvolve padrões de interoperabilidade de dados para área de saúde na sétima camada dos padrões ISO. Tem como responsabilidade promover e prover padrões relacionados com a troca, integração, compartilhamento e recuperação de informações eletrônicas, para apoio da prática médica e administrativa.
Segundo o gerente de desenvolvimento de negócios Saúde Digital da Intel, José Luís Bruzadin, a participação de fornecedores de equipamentos e sistemas, laboratórios, hospitais, entidades de governo permitirá o acesso aos padrões mais atuais, assim como a capacitações, de modo a garantir adesão às normas HL7 e permitir interoperabilidade com outros membros do ecossistema.
"Até o momento, o estatuto foi aprovado e inscrito na junta comercial. Estamos em fase de conseguir novos membros para obter uma maior participação dentro do ecossistema de saúde", explica Bruzadin, lembrando que a empresa participa do instituto desde a fundação.
Segundo o executivo, na área de saúde, informações de altíssima qualidade são geradas por equipamentos sofisticados, anexados a relatórios médicos e todas essas informações são então transformadas em papel, ou mesmo armazenadas em computadores. "O compartilhamento destas informações é que permitirá a melhoria na qualidade dos serviços de saúde e redução de custos", diz.
Na avaliação de Bruzadin, a interoperabilidade ainda é incipiente no Brasil, os sistemas atuais são proprietários e poucos interagem com outras soluções.
"É preciso muito trabalho para que possamos garantir um mínimo de interoperabilidade. Esperamos que futuramente as empresas, hospitais e governo possam exigir a padronização dos seus fornecedores, garantindo assim a possibilidade de interoperabilidade, além do reaproveitamento de soluções e serviços que já estejam implantados".
Leia mais sobre o Instituto HL7 na edição de agosto da revista Fornecedores Hospitalares.
