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GE e Philips competem por mercado indiano

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A Philips Innovation Labs e a GE Healthcare, em Bangalore, estão experimentando algumas plataformas de mobilidade e saúde para a Índia.

Engenheiros da Philips Innovation Labs e da GE Healthcare, em Bangalore, estão experimentando algumas plataformas de mobilidade e saúde que podem vir ao mercado da Índia logo em forma de um mundo de saúde conectado. As ideias envolvem wearable devices, sensores para a casa, aplicativos e outros. As duas empresas estão gastando de $70 a $100 milhões cada uma por ano em Pesquisa e Desenvolvimento para criar uma saúde conectada.

No laboratório da Philips podem ser vistos engenheiros trabalhando em devices para a casa que podem se comunicar entre si. Estes têm a habilidade de enviar mensagens sobre a saúde de uma pessoa quando ela está dirigindo, no trabalho ou voltando para casa. Eles são linkados a um smartphone por Bluetooth ou Wi-Fi e podem definir o perfil da casa do consumidor.

Estes aplicativos podem dizer ao purificador de ar da Philips para limpar o quarto e tornar a respiração mais fácil. Eles podem se comunicar com a máquina de café e solicitar um capuccino, enquanto o indivíduo senta no sofá e a sala vai saber que tipo de iluminação é melhor para cada horário do dia.

Se combinado com os dados do wearable devices que medem as calorias, a pressão sanguínea e outros sinais vitais, o dado se torna extremamente valioso. Os dados poderiam ser compartilhados com o médico, o hospital ou a seguradora caso o cliente assim queira.

As duas empresas estão em disputa no mercado indiano. Nos anos 90, a Siemens dominava este mercado de saúde e, em seguida, a GE passou a ter domínio de mercado. Nos últimos anos, no entanto, a Philips têm crescido com uma rapidez muito maior que o mercado. Os números mostram que a média de crescimento do mercado de saúde indiano foi de 10.9% e, enquanto isso, a Philips crescer 2,5 vezes. 

A corrida das duas frente à saúde ubíqua, aos wearable devices e às novas tencnologias que têm surgido vão nos mostrar quem será o líder pelo país nos próximos anos. A entrada forte no mercado de big data, no entanto, poderá dar muito mais poder a uma que outra, já que estes são a grande promessa de mercado na próxima década. 

O que podemos saber é que a Philips pode não manter o topo por muito tempo, já que, em um mercado tão competitivo, as multinacionais são forçadas a vender pelo menos preço, forçando à inovação e aos novos modelos de negócio. Agora é uma questão de esperar se a Philips será bem-sucedida ou se a GE voltará a ser a maior no país.

TAG: Inovação