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Fórum discute segurança de produtos para ortopedia

Article-Fórum discute segurança de produtos para ortopedia

Evento é promovido pela Anvisa, pelo Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia (INTO) e Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Implantes (Abraidi)

A segurança de produtos como próteses de joelho, de quadril, placas para fixação de ossos, parafusos e hastes, que a cada ano são implantados em milhares de pessoas, será discutida a partir de amanhã, em Brasília, durante o "I Fórum de Segurança Sanitária de Produtos para Ortopedia". O evento, que acontece no auditório do Kubitschek Plaza Hotel, vai até o dia 5 de fevereiro, e é promovido em conjunto pela Anvisa, pelo INTO, Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia, que integra o Ministério da Saúde e pela Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Implantes (Abraidi), a qual representa 164 empresas fabricantes, importadoras ou distribuidoras de produtos para Ortopedia.
O coordenador do evento, Dr. Sérgio Madeira, explica que enquanto os Estados Unidos fazem 800 mil cirurgias anuais envolvendo implantes ortopédicos, o Brasil realiza apenas 20 mil. "Em pelo menos dois grandes hospitais de São Paulo a fila de espera por um implante chega a dois anos", revela o médico, que ainda acrescenta "o aumento da fila ainda piora mais devido à má qualidade dos implantes, pois muitos pacientes apresentam desgaste precoce dos materiais ou perda da fixação óssea e têm que ser reoperados depois de 3 ou 4 anos, ou até menos."
Segundo o Dr. Sergio, "isto significa riscos muito mais graves, e inaceitáveis; mais demora na colocação de novos implantes, mantendo como deficiente uma pessoa que, com a prótese, poderia voltar a trabalhar e se tornar auto-suficiente, deixando de ser um ônus para a família e a sociedade. Além de tudo, fica mais caro para o SUS e para o País".
A preocupação das autoridades é a qualidade e segurança sanitária dos produtos: eles devem ser fabricados com matéria-prima (polietileno, titânio, cromo-cobalto, aço inox, entre outros) de extrema pureza, pois se destinam a ficar por longos anos dentro do corpo do paciente. Isto requer a segurança máxima, seja em relação ao material com que são produzidos, seja no que se refere à tecnologia do projeto, desenho e fabricação.
Informações e inscrições:
E-mail: [email protected]
Tel: (61) 448-1352 / 1045 / 1064

TAG: Hospital