Nos Estados Unidos a fluoretação das águas de abastecimento público está entre as 10 maiores conquistas das saúde pública do século passado.
As propriedades preventivas do flúor ingerido foram descobertas a partir de investigações sobre seu efeito tóxico no esmalte dentário em desenvolvimento. A Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) insere a trajetória completa da descoberta dos benefícios do flúor sistêmico em um manual onde estão as normas de fluoretação da água para consumo humano.
A experiência brasileira começou com a implantação do sistema incremental de Aimorés em 1952, onde ações educativas, preventivas e curativas em saúde bucal tinham o objetivo de elevar a cobertura, reduzir necessidades, diminuir os índices de cárie dentária e a demanda crescente por tratamento curativo.
Com o intuito de sanar a falta de aplicação sistêmica de medidas de prevenção com eficiência comprovada ocorreu o início da fluoretação das águas de abastecimento público brasileiras no município de Baixo Guandu, Espírito Santo. Atualmente 44,8% dos municípios brasileiros tem adição de flúor nas águas de abastecimento publico.
Os primeiros resultados notificados mostraram uma redução de até 75% no índice CPOD (dentes cariados perdidos e obturados) aos 7 anos de idade. Além disso, também temos estudos sobre a boa relação custo-benefício do método e sua abrangência nacional, o que contribui na redução das desigualdades de acesso a outras medidas de combate à cárie dentária. (Fonte extra)
Que a Odontologia continue seus estudos e pesquisas para beneficiar aqueles que serve. Diagnosticar os principais problemas de saúde pública e trazer soluções para eles deve ser mais uma das nossas obrigações do dia a dia.
