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Faturamento das importadoras de produtos médico-hospitalares cresce 11,7%

Article-Faturamento das importadoras de produtos médico-hospitalares cresce 11,7%

De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares essas companhias movimentaram US$ 1,065 bilhão em 2004

O ano de 2004 foi positivo para as empresas importadoras de equipamentos e produtos médico-hospitalares. De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares (Abimed), que representa 103 empresas do setor, essas companhias movimentaram cerca de US$ 1,065 bilhão em 2004, um crescimento de 11,7% na comparação com 2003, quando o faturamento foi de US$ 953 milhões. A perspectiva do setor, segundo o presidente da Abimed, Carlos Alberto Goulart é de uma expansão de 5% no faturamento em 2005. "Acreditamos que em uma maior aproximação com os setores reguladores para agilização de procedimentos e estamos confiantes de que o governo ampliará sua atenção ao setor de saúde". Além disso, para Goulart as perspectivas positivas de crescimento da economia e de geração de empregos e a queda do risco-país devem contribuir para viabilizar mais financiamentos para o setor. "Com a redução do risco Brasil e a estabilização do dólar as empresas sentem-se mais confortáveis e encorajadas a realizar investimentos", destaca.
As empresas associadas à Abimed atuam nas áreas de audiologia, neurologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, cardiologia, gastrologia, diagnóstico por imagem, laboratórios, nefrologia, urologia, ortopedia, traumatologia, oncologia e instrumental cirúrgico. De acordo com o Goulart, o setor emprega hoje 7.672 funcionários - 5.881 ou 76,7% diretos e 1.791 indiretos (23,3%).
O executivo acredita ainda que um maior entrosamento entre os elos da cadeia de saúde para uma ampla discussão das questões fundamentais será essencial para números mais positivos do setor em 2005. "Pretendemos ouvir todos os segmentos da indústria, ampliar o número e a participação dos associados nas decisões, ao mesmo tempo em que lutamos pela retomada dos investimentos e alianças com outras entidades de classe."
Quanto ao projeto de lei que prevê a isenção de impostos sobre equipamentos de diagnósticos que não são fabricados no País (leia matéria anterior), Goulart a avalia como muito positiva e capaz de impulsionar o setor.

TAG: Hospital