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Como é o cenário para as mulheres empreendedoras em saúde?

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As mulheres empreendedoras em saúde ainda não são grande número. O mundo do empreendedorismo ainda é essencialmente masculino e poucas líderes de alta performance são mulheres.

Foi realizada uma pesquisa nos Estados Unidos para saber onde estão as mulheres no setor de saúde. Por mais que não seja específico do empreendedorismo, os dados já mostram uma realidade a ser questionada. Os dados podem ser vistos abaixo:

  • 85% das mulheres escolhem os médicos de seus filhos;
  • 84% são responsáveis por levar sua crianças às consultas;
  • 78% da força de trabalho em saúde é composta por mulheres;
  • 70% dos serviços médicos e de saúde são gerenciados por mulheres;
  • 19% dos CEOs de hospitais são mulheres;
  • 0% dos 500 CEOs da Fortune são mulheres;
  • A chance de uma mulher ser promovida para um cargo de gestão sênior é 52% menor que a de um homem;
  • Entre 7000 líderes de alta performance, as mulheres foram ranqueadas como melhores líderes;

Segundo a pesquisa, elas se destacam em habilidades como auto-desenvolvimento, desenvolvimento da equipe, construção de relacionamentos, trabalho para conquistar resultados e tomada de iniciativas.

Como podemos ver nos dados acima, as mulheres têm presença alta, mas em cargos de menor importância. A pesquisa da XX in Health divulgou então o que pode ser feito para que elas alcancem o seu potencial, como mulheres gestoras e mulheres empreendedoras.

29% das mulheres entrevistadas disseram que não estão satisfeitas com suas habilidades de fazer um impacto no trabalho. Foram divulgadas as razões que deixam-nas mais insatisfeitas no trabalho. Os pontos são:

  • Oportunidades para avançar na carreira;
  • Recompensas financeiras e benefícios;
  • Suporte da liderança para o desenvolvimento da mulher;
  • Balanço de trabalho e vida.

A cultura de ter a mulher como centro familiar ainda causa uma dificuldade no balanço entre vida e trabalho, não levando empresas a entenderem o que devem fazer para que haja maior produtividade. Esta ainda é, em pleno século XXI, uma área bastante delicada do trabalho e ter mulheres empreendedoras se torna um desafio frente a essas insatisfações.

No empreendedorismo, outra dificuldade é a baixa presença feminina em escolas de tecnologia. A maior parte dos CTO's e dos especialistas em computação ainda é do sexo masculino, dificultando a autonomia das mulheres empreendedoras. Muitas empresas de tecnologia, ainda que focadas no público feminino, não têm presença feminina majoritária, como é o exemplo do Pinterest.