? É de grande valia pensarmos no que os pacientes querem, mas, ao mesmo tempo, eles não sabem te dizer exatamente o que é melhor. Em consenso, temos que cuidar de melhorar o tempo do paciente dentro do hospital, diminuindo o tempo de internação ou de duração dos processos e aumentando os resultados na saúde dele.
Em um cenário de medicina personalizada, como disse Luiz Tizatto sobre a medicina com 4P, temos um cenário em que ela passa a ser preditiva, personalizada, preventiva e participativa.
No dia a dia, os pacientes e os familiares poderiam ver e questionar sobre os gráficos o tempo todo. O planejamento de tratamento deles poderia ser feito em conjunto com o time médico, incluindo preferências religiosas, necessidades espirituais, hobbies e outros fatores pessoais no programa do tratamento.
Sobre as visitas, elas deveriam ser 24 horas por dia com uma cozinha para os pacientes sem restrições alimentares, onde o paciente e a família poderiam sentar e aproveitar um tempo juntos. Aqui, até o cachorro poderia entrar, como é o caso do Hospital Albert Einstein.
Os carros de lavanderia, os computadores e o maquinário não estariam à vista nos corredores. Tornar o hospital mais clean e limpo com acesso às estações de enfermagem facilmente seria algo mais agradável, tornando o ambiente mais leve.
Para aumentar a auto-estima dos pacientes, papel importante no P de medicina personalizada participativa, seriam disponibilizados produtos e serviços para os pacientes, como, por exemplo, lenços para pacientes com câncer e outros exemplos.
Talvez não seja possível incluir todos estes passos em um único serviço, mas tornar o ambiente mais receptivo para o paciente e seus familiares pode reduzir custos de tratamento, readmissões hospitalares e aumentar a fidelidade do paciente e a resposta ao tratamento.
