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Como a indústria médica pode vender para o governo durante a pandemia

Article-Como a indústria médica pode vender para o governo durante a pandemia

material medico hospitalar

O governo brasileiro gastou R$ 46 bilhões em compras de bens e serviços em 2019.  Apesar da crise econômica que o país enfrenta por conta da pandemia da Covid-19, as compras públicas seguem em ritmo acelerado na indústria médica, essencial para o combate ao coronavírus. Com a lei nº 13.979/20, que permite  dispensa de licitação para aquisição de bens, serviços e insumos de saúde destinados ao enfrentamento do problema, abriu-se um mercado gigantesco e cada vez mais empresas buscam fornecer soluções para o Estado.

Para os representantes da indústria médica e profissionais da saúde, as compras públicas são uma grande oportunidade para ampliar a carteira de clientes e realizar vendas volumosas. Grandes empresas, micro e pequenas organizações, microempreendedor individual. Todos podem participar de licitações de bens e serviços. Há inclusive um incentivo maior do governo para MEIs e micro e pequenos empreendedores participarem de editais.

Saiba por onde começar a vender para o governo com essas 4 dicas.

1) Monitore as licitações e chamadas públicas

O primeiro passo para vender para o governo é monitorar as licitações que são lançadas. Constantemente há editais abertos para todos os setores, e atualmente muitas chamadas públicas. É possível testar gratuitamente ferramentas digitais de monitoramento e analisar e conhecer mais sobre o universo das compras públicas. “Capturamos cerca de 3 milhões de novas oportunidades de negócio por mês. É um volume muito grande para uma pessoa só monitorar, por isso ferramentas de automação ajudam. Com uma boa ferramenta é possível aplicar filtros conforme o negócio e receber uma notificação sempre que uma licitação da área escolhida for aberta”, explica Fernando Salla, CEO da Effecti.

2) Esteja apto para vender

Em uma situação normal, existe uma série de documentos e cadastros que os fornecedores precisam preencher para participar dos pregões. Na contratação emergencial, alguns documentos deixaram de ser obrigatórios, e inclusive empresas que foram sancionadas em outros momentos podem voltar a participar, criando novas oportunidades.

“É importante lembrar que quem não tem cadastro, pode pelo menos tentar manter o cadastro ativo, como o SICAF (Sistema de Cadastramento Único de Fornecedores) e cadastros municipais, porque através deles os fornecedores são chamados para as contratações emergenciais", explica a advogada e consultora em licitações, Gabriela Pércio.

3) Não extrapole nos preços

Não adianta querer colocar os preços lá em cima porque sua empresa produz determinado insumo. A precificação deve ser um ponto de atenção, mesmo quando se trata de contrato emergencial. “Existe uma margem maior agora de preços por conta de escassez de insumos entre outros fatores, mas o valor apresentado para a administração pública deve estar muito bem fundamentado”, explica Anderson Pedra,  procurador de Estado.

4) Não deixe de responder o pregoeiro

A última etapa do processo licitatório é o chat do pregoeiro. Buscando sempre a transparência, o chat do pregoeiro é um canal de comunicação entre o fornecedor e o governo. Quando uma empresa é convocada no chat ela deve responder rapidamente o pregoeiro, senão pode sofrer penalidades. Para essa etapa do processo a tecnologia é grande aliada, com um bom software é possível monitorar diversos portais de compra da união e ser notificado sempre que sua empresa for convocada.