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Comissão estuda mudanças no exame de residência médica

Article-Comissão estuda mudanças no exame de residência médica

Reunião será na Secretaria de Educação Superior (SESu) do Ministério da Educação e vai discutir também a melhor distribuição das bolsas no setor

A Comissão Nacional de Residência Médica vai se reunir no próximo dia 17, às 9h, na Secretaria de Educação Superior (SESu) do Ministério da Educação para discutir mudanças no exame de admissão de residência dos graduandos de Medicina e melhor distribuição das bolsas no setor. A comissão é composta por nove membros: dois são da SESu/MEC e os demais, representantes dos ministérios da Previdência e Assistência Social e da Saúde, do Conselho Federal de Medicina, da Associação Brasileira de Escolas Médicas, da Associação Médica Brasileira, da Federação Nacional dos Médicos e da Associação Nacional dos Médicos Residentes. A reunião será aberta pelo secretário de Educação Superior do MEC, Nelson Maculan Filho, e prosseguirá as discussões durante todo o dia 17 e a manhã do dia 18. Na opinião do secretário executivo da comissão, professor Antônio Carlos Lopes, é preciso que a reformulação do exame de residência médica contemple o conhecimento acumulado pelo aluno durante os seis anos de faculdade e o aprendizado "à beira do leito dos hospitais", sua postura ética e suas atitudes.
O exame de admissão de residência tornou-se alvo de cursinhos preparatórios que cobram dos formandos mensalidades em torno de R$ 400. Os que não podem pagar saem prejudicados. As provas concentram-se no raciocínio hipotético-dedutivo, em prejuízo da relação entre o profissional e o paciente. Antônio Carlos Lopes afirma que muitos alunos do sexto ano de Medicina deixam de freqüentar a faculdade para ficar estudando em casa e aprendendo dicas para passar no exame de residência.
Na reunião, Lopes vai defender, também, uma melhor distribuição de bolsas para a residência, em função das regionalidades do País e das especialidades médicas. Lembra que algumas áreas são excessivamente contempladas e outras praticamente não oferecem oportunidades.
"Queremos alocar bolsas para o Norte e Nordeste a fim de que os residentes trabalhem nessas regiões e, ao voltarem às escolas de origens, tornem-se preceptores (espécie de monitores) de residência."

TAG: Hospital