O Ceará vai receber, até o fim do ano, uma rede de telemedicina e de telesaúde que interligará oito pontos do Estado. Além das três unidades da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) em Fortaleza, Sobral e Barbalha, outros cinco municípios farão parte do projeto, informa a Agência Fapesp.
Os recursos para a montagem da infra-estrutura da rede já foram liberados pelo Ministério das Comunicações. O governo federal transferiu R$ 5,6 milhões do Fundo Nacional de Telecomunicações (Funtel) para o projeto, que será implementado em fase experimental no Ceará. O Ministério pretende instalar o mesmo desenho de rede em outros Estados, se a experiência cearense for bem sucedida.
Além da UFC, o Instituto Atlântico e o Instituto Centec, ambos especializados em tecnologia, também participarão na construção da nova rede. Quando ela estiver pronta, a expectativa é que tanto as tomadas de decisões médicas como o monitoramento dos pacientes possam ser otimizados. O sistema também foi idealizado para projetos de educação a distância na área de saúde.
As unidades móveis previstas pelo Projeto de Telemedicina do Ceará vão colaborar para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, segundo os responsáveis pela iniciativa. Com um eletrocardiógrafo portátil de monitoramento remoto, por exemplo, será possível tratar a partir de Fortaleza um doente que esteja no interior do Estado.
O centro nevrálgico da rede será montado na capital do Ceará. A Faculdade de Medicina vai receber um laboratório de imagens e um centro clínico com equipamentos para videoconferência. O laboratório máster de informática também ficará na unidade da UFC, em Fortaleza.
