faz parte da divisão Informa Markets da Informa PLC

Este site é operado por uma empresa ou empresas de propriedade da Informa PLC e todos os direitos autorais residem com eles. A sede da Informa PLC é 5 Howick Place, Londres SW1P 1WG. Registrado na Inglaterra e no País de Gales. Número 8860726.

Brasil ocupa 61ª posição na participação em exportação de medicamentos

Article-Brasil ocupa 61ª posição na participação em exportação de medicamentos

No final do ano de 2014, a Interfarma anunciou que a balança comercial do setor farmacêutico encerrou o ano deficitária.

No final do ano de 2014, a Interfarma anunciou que a balança comercial do setor farmacêutico encerrou o ano deficitária e, ao que parece, o ano de 2015 não deve ser diferente.

No entanto, a venda de produtos farmacêuticos para mercados externos aumentou nos últimos anos e o Brasil passou da 65ª para 61ª posição no ranking mundial da participação de medicamentos na pauta de exportações.

Em 2004, tínhamos 0,41% de marketshare nas exportações totais e este número passou para 0,66% em 2013, evidenciando o aumento, mas, ainda, deixando muito a desejar, principalmente se compararmos o índice à média mundial do mercado, de 2,8%.  De janeiro a dezembro, foram exportados US$ 1,3 bilhão em medicamentos e US$ 673,6 milhões em insumos farmacêuticos (usados para produzir remédios). Já as importações de medicamentos, no mesmo período, foram de US$ 6,84 bilhões e de insumos, de US$ 2,82 bilhões. Os dados de 2014 ainda não foram calculados.

Entre os maiores exportadores, temos Suíça, Irlanda, Chipre, Dinamarca e Bélgica, que aparecem com 27,2%, 24,7%, 15,9%, 11,5% e 10,4%, respectivamente. O Panamá aparece em primeiro por ser um Hub do comércio internacional. As tabelas a seguir mostram o histórico brasileiro e a liderança mundial:

tabela 1 post tabela 2 post

“Ainda existem muitos entraves que prejudicam a competitividade do setor farmacêutico brasileiro no mundo. Precisamos de uma política mais efetiva de incentivo à inovação, com aproximação entre empresas e universidades, menos morosidade nas aprovações de pesquisas e medicamentos, além de uma carga tributária menor”, afirma Antônio Britto, presidente da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa).