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BNDES destina R$ 4,3 milhões para droga contra tuberculose

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Fundo Tecnológico do banco financia segunda etapa de projeto da PUC/RS e União Química Farmacêutica Nacional

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a quantia de R$ 4,3 milhões para financiar, por meio do Fundo Tecnológico (BNDES Funtec), a segunda etapa do desenvolvimento de uma nova droga para o tratamento da tuberculose. A operação acontece com a União Brasileira de Educação e Assistência (UBEA), mantenedora da PUC/RS, tendo como empresa interveniente a farmacêutica União Química.

O projeto apoiado pelo banco contempla a conclusão dos testes pré-clínicos (em animais) e os estudos clínicos em voluntários humanos sadios. Caso a experiência seja bem-sucedida, o produto pode vir a ser a segunda nova droga contra cepas resistentes ao tratamento da doença no mundo. O prazo para conclusão do estudo é março de 2017.

A primeira etapa do desenvolvimento, concluída no final de 2011, tinha a finalidade de fazer a otimização química, avaliação bioquímica e toxicologia em roedores no novo composto. A equipe de pesquisadores ligada ao Centro de Pesquisas em Biologia Molecular e Funcional (CPBMF) da PUC/RS será a responsável pelo projeto. A instituição é especializada em desenvolver tratamentos de doenças como tuberculose e malária.

Por outro lado, a União Química vai participar com sua estrutura de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e Assuntos Regulatórios, auxiliando na elaboração do protocolo que será submetido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que um terço da população humana esteja atualmente infectada pelo bacilo da tuberculose (Mycobacterium Tuberculosis) e que, na última década, 30 milhões de pessoas morreram desta doença.

No Brasil a tuberculose é um prioritário problema de saúde pública, que afeta especialmente os mais pobres. O país responde por 35% dos casos de tuberculose notificados anualmente nas Américas. A estimativa é de 50 milhões de infectados, gerando aproximadamente 80 mil novos casos e 5 mil óbitos por ano.