Nos três meses encerrados em outubro deste ano, a cadeia produtiva da saúde registrou um crescimento de 1,5% no volume de empregos formais, atingindo a marca de 5,1 milhões de vínculos no país. Os dados são do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 74, publicação do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). 

O estudo abrange os setores público, privado e empregos diretos e indiretos. A região Sudeste concentra mais da metade dos vínculos (2,6 milhões) da cadeia. No entanto, o maior crescimento no trimestre foi observado no Nordeste (3,5%), seguido pelo Centro-Oeste (2,6%), Sudeste (1,1%) e Sul (1%). O Norte registrou uma leve variação negativa de -0,4%. 

As regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte se destacaram por apresentarem as maiores proporções de contratações no setor da saúde em relação à economia, com índices de 12,7%, 12,5% e 12%, respectivamente, considerando o peso da cadeia no mercado de trabalho total. 

Reflexo da economia como um todo 

José Cechin, superintendente executivo do IESS, destaca que as oportunidades de emprego na saúde refletem o comportamento da economia como um todo. “O crescimento de 1,5% no volume de empregos formais na cadeia é muito próximo ao índice de 1,3% registrado na economia, o que evidencia a importância deste setor, que segue aquecido”, afirma. 

Em outubro, o saldo de oportunidades geradas foi de 32,5 mil empregos no setor. No acumulado do ano, entre os subsetores, os prestadores de serviços foram responsáveis pela maior geração de empregos formais na cadeia (115,8 mil), seguidos pelos fornecedores (49,1 mil). As operadoras registraram um saldo de 8 mil postos de trabalho. 

Acesse o relatório completo no site da IESS