A Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) anuncia a integração ao consórcio global, liderado pela Bunkerhill Health, que inclui instituições internacionais, como Harvard, Stanford e Universidade da Califórnia.  

O objetivo dessa colaboração é acelerar o desenvolvimento de modelos de inteligência artificial (IA) baseados no Foundation Model, tecnologia avançada capaz de processar grandes volumes de dados, como textos e imagens, com aplicações personalizadas, incluindo a análise precisa de imagens médicas. 

Resultados na saúde pública 

A parceria tem o potencial de gerar um impacto significativo na saúde pública. “Por meio da colaboração com empresas líderes em saúde e tecnologia em todo o mundo, a FIDI espera trazer cada vez mais inovação para a saúde do país, agilizando diagnósticos e aprimorando a qualidade do cuidado”, pontua Osvaldo Landi Jr., gerente médico de Inovação e Dados da instituição. 

O Foundation Model pode ser de grande valia para democratizar o acesso a diagnósticos de alta qualidade, especialmente em regiões mais vulneráveis. “A plataforma modifica a maneira de se desenvolver algoritmos de inteligência artificial para imagens médicas. Neste novo formato, o desenvolvimento se torna mais rápido e muito menos custoso”, destaca Landi Jr. 

A ferramenta poderá otimizar o tempo e a eficiência dos exames, reduzindo filas de modo a ampliar a detecção precoce de doenças. Além disso, ao fornecer suporte a decisões médicas mais precisas, o projeto promete melhorar os desfechos clínicos e fortalecer sistemas de saúde no Brasil e no mundo. 

Intercâmbio de conhecimento 

O gerente médico enfatiza que há muitas formas da FIDI colaborar. “Pode validar algoritmos de IA desenvolvidos no consórcio, o que permitiria o uso destas ferramentas de maneira segura, uma vez obtidas as aprovações de agências reguladoras. Podemos também colaborar no desenvolvimento de modelos de IA que poderão ser utilizados em todo o mundo. Além disso, a FIDI pode também validar os seus modelos de IA com estas instituições, gerando mais evidências sobre a sua segurança e eficácia”, explica.