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Parcerias e financiamento de pesquisas impulsionam vanguarda do Brasil no tratamento do HIV

Article-Parcerias e financiamento de pesquisas impulsionam vanguarda do Brasil no tratamento do HIV

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Ao lado de instituições como Farmanguinhos e Unifesp, a GSK vem construindo novo panorama no acesso a tratamentos contra o vírus

A farmacêutica GSK, por meio da ViiV Healthcare, é a única empresa 100% dedicada à busca por soluções para as pessoas que vivem com HIV, atuando para prover acesso de seus medicamentos aos brasileiros. As constantes inovações científicas e portfólio diverso fazem da companhia pioneira na oferta de terapias que estão transformando a vida destas pessoas – e tudo começou, em 1987, com a chegada do primeiro antirretroviral no Brasil, o AZT.

Na última década, a GSK firmou acordo com o Ministério da Saúde para fornecer o dolutegravir, um dos medicamentos mais modernos para combater o vírus. Atualmente, ele compõe a primeira linha de tratamento oferecida pelo SUS.

Baseada em um modelo colaborativo, a companhia busca estabelecer alianças estratégicas com instituições de pesquisa no Brasil para impulsionar o desenvolvimento da ciência, inclusive com a transferência de tecnologia de medicamentos inovadores para o país.

A exemplo disso, firmou, recentemente, parceria com o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) para o desenvolvimento e produção de antirretrovirais. Neste projeto, está prevista a colaboração para fabricar localmente uma combinação de dolutegravir 50mg e lamivudina 300mg, que resultará em um medicamento em dose única diária, inédito no Brasil.

“Esta diversidade de terapias, somada à troca de conhecimento entre instituições, vai auxiliar governos em todas as esferas na promoção de políticas públicas e acesso aos pacientes, além de promover a sustentabilidade do orçamento direcionado à saúde e o avanço da ciência no Brasil. E, o mais importante, dará subsídios para as organizações sanitárias alcançarem a meta 90-90-90 da UNAIDS”, reforça José Carlos Felner, presidente da GSK Farma Brasil.

Além da colaboração público-privada, o financiamento de pesquisas clínicas também é outro ponto de apoio da GSK para os cientistas brasileiros. Foi o caso da Unifesp, que anunciou o resultado de um estudo clínico em que foi possível eliminar o HIV do organismo de um paciente somente com medicamentos – sem a necessidade de um tratamento invasivo, como o transplante de medula óssea. A pesquisa foi financiada pela GSK/ViiV Healthcare e outras duas instituições.

E ainda há muito a ser feito para combater o vírus, atender à demanda por medicamentos e melhorar a vida dos mais de 900 mil brasileiros que vivem com HIV e dos mais de 40 mil casos diagnosticados todos os anos no Brasil.

“Por isso, ao longo de seus 10 anos de existência, a GSK/ViiV Healthcare acredita que a inovação em pesquisa vai proporcionar a transformação na qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV. Em 2019, o Brasil tornou-se um dos países com o maior número de pacientes tratados com o dolutegravir do mundo e estamos trabalhando para oferecer cada vez mais novas soluções para os pacientes que vivem com HIV”, comenta Rodrigo Zilli, diretor médico da GSK/ViiV Healthcare.

Um dos objetivos da empresa também é suportar a progressão dos indicadores em relação à meta 90-90-90 da UNAIDS no mundo todo, inclusive no Brasil, por meio de iniciativas digitais para ampliação do conhecimento do HIV para o público jovem e apoio para educação continuada de profissionais de saúde para fazer com que 90% das pessoas que vivem com HIV tenham conhecimento sobre seu estado sorológico; destas, 90% estejam em tratamento antirretroviral e, 90% tenham carga viral indetectável e, portanto, não transmitam o vírus.

Os dados do Relatório do Monitoramento Clínico do HIV publicado pelo Ministério da Saúde em 2019 mostram que, em 2018, das pessoas que vivem com HIV no Brasil, 85% já fizeram teste; destas, 78% estão em tratamento e, desse percentual, 93% apresentam supressão viral1.

HIV no Brasil

  • 900 mil pessoas vivem com o vírus no Brasil1 e 87% das pessoas que iniciaram o tratamento em 2018 estão em uso do antirretroviral dolutegravir2;
  • O SUS oferece gratuitamente testes para diagnóstico de HIV. Existem, no Brasil, dois tipos de testes: os exames laboratoriais e os testes rápidos. Os testes rápidos são práticos e de fácil execução; podem ser realizados com a coleta de uma gota de sangue ou com fluido oral, e fornecem o resultado em até 30 minutos3;
  • O Brasil garante acesso universal ao tratamento para HIV e foi reconhecido pela ONU como referência mundial no controle da AIDS4;
  • Cerca de 731 mil pessoas que vivem com o HIV no país fazem uso da terapia antirretroviral em unidades da rede pública de saúde1.

Referências:

  1. BRASIL. Ministério da Saúde. Disponível no site. Acessado em 31.08.2020
  2. Pascom AR. Ministério da Saúde. Experience with dolutegravir in first line. 1-18;2019.
  3. BRASIL. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Testagem. Disponível no site. Acessado em 28.08.2020
  4. BRASIL. Ministério da Saúde. Disponível no site. Acessado em 28.08.2020.