faz parte da divisão Informa Markets da Informa PLC

Este site é operado por uma empresa ou empresas de propriedade da Informa PLC e todos os direitos autorais residem com eles. A sede da Informa PLC é 5 Howick Place, Londres SW1P 1WG. Registrado na Inglaterra e no País de Gales. Número 8860726.

82% das empresas que não exportam dispositivos médico pretendem começar em 2024

Article-82% das empresas que não exportam dispositivos médico pretendem começar em 2024

dispositivos-medicos-exportacao.png
Pesquisa da Abimo revela que empresas esperam dar início a nova etapa de expansão comercial neste ano

A indústria brasileira de dispositivos médicos é referência mundial, uma vez que exporta para mais de 190 países, desde equipamentos de raio-X, implantes odontológicos até agulhas cirúrgicas e implantes cardíacos. Após apresentar crescimento de 13,69% em relação ao ano anterior, as exportações brasileiras de dispositivos médicos totalizaram US$ 1,06 bilhão em 2023.  O destaque foi o segmento de produtos de laboratório que somaram US$242,6milhões e apontaram crescimento de 87,23% em relação a 2022.    

Essa presença no mercado exterior vem chamando a atenção das empresas de dispositivos médicos. Pesquisa realizada pela ABIMO - Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos - mostrou que 82% das empresas que ainda não iniciaram seus processos de internacionalização, esperam dar início a essa nova etapa de expansão comercial neste ano. Sendo que 54,55% têm como meta começar a exportar no prazo de um ano e, 27,27% em até cinco anos.  

 Do total exportado em 2023, aproximadamente 58% foram destinados a países das Américas, com Estados Unidos, Argentina, México e Colômbia se destacando como principais destinos das vendas do Brasil no período. Cabe destacar ainda que a China, que em 2022 estava na 16° posição entre os principais destinos das vendas externas do Brasil, em 2023 passou a ser o 2° principal mercado para o produto nacional.   

No universo da pesquisa ABIMO, das empresas respondentes, 54% são do segmento médico-hospitalar; 24%, da odontologia; 16%, de materiais de consumo; 3%, de implantes; e 3%, de reabilitação. A maioria concentra suas atividades em São Paulo (70%), mas há empresas do Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Amazonas, Minas Gerais e Paraíba.