Em renovação do parque tecnológico de seu Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI), o Hospital Mãe de Deus investiu em uma avançada ressonância magnética, que oferece mais conforto para pacientes e, por meio de inteligência artificial, maior precisão e rapidez nos resultados de exames.
O aparelho, modelo Signa Pioneer e da marca GE Healthcare, apresenta 3.0 Tesla – medida de campo magnético, que, com capacidade dobrada em relação à anterior (1,5 Tesla), resulta em maior definição das imagens. Isso é particularmente importante em casos de alterações cerebrais de pequenas dimensões, por exemplo, permitindo assim um diagnóstico mais precoce de alguns tumores. No Brasil, o equipamento da GE existe em poucos locais de referência (são três na mesma versão da adquirida pelo HMD, todos em São Paulo).
Com túnel mais curto e amplo (70cm), a nova ressonância é também uma grande inovação na melhora do conforto e bem-estar para pacientes claustrofóbicos. A mesa, mais baixa, também facilita o posicionamento e acesso da pessoa em avaliação. Além disso, o equipamento opera com uma redução considerável de ruído. Em outros modelos, chegava-se a 91 decibéis, o que equivale à altura do barulho de uma motocicleta. Com a 3.0T, é possível uma redução a até 3 dB na sala do exame.
Os aplicativos de deep learning embutidos melhoram a nitidez das imagens e permitem tempos mais curtos na realização dos exames.
“A nova ressonância oferece uma gama ampla de avaliações em diferentes áreas. No sistema nervoso, apresenta diferenciais na investigação de Alzheimer, Parkinson, esclerose múltipla, AVC, lesões inflamatórias, lesões neoplásicas, entre outras. Também é muito importante em oncologia. Como exemplo relevante, pode-se citar a avaliação de câncer inicial de próstata. Outro grande diferencial é em cardiologia e no sistema vascular, com estudo de parede de vaso para avaliar placas de ateromas, exame do coração após o paciente ser infectado por covid-19 e estudo de viabilidade do miocárdio. Faz ainda avaliação de nervos periféricos de alta resolução e de neurografia ”, explica o coordenador médico do Serviço de Radiologia do Hospital Mãe de Deus, o radiologista Marcelo Abreu.
Outros investimentos no CDI
Ao lado de uma equipe altamente capacitada, o investimento no que há de mais inovador em tecnologia a serviço da medicina diagnóstica tem sido uma das bases para fazer do CDI do Hospital Mãe de Deus uma referência no Rio Grande do Sul. Além da ressonância 3.0 T, o HMD também colocou em operação neste ano um tomógrafo espectral de dupla energia GE Revolution.
O Revolution CT é o primeiro desse modelo no Estado e o único do país com a funcionalidade de reconstrução de Imagem por Deep Learning (DLIR). que permite altíssima resolução e qualidade com o uso de IA. Entre as principais vantagens estão o aumento da precisão no diagnóstico e relevante redução da dose de radiação emitida pelo aparelho – cerca de 10 vezes menor do que a produzida por outros tomógrafos.
