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Mater Dei investe em farmácia clínica

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Com o intuito de aprimorar a segurança medicamentosa do hospital, a Rede Mater Dei (MG) investe na valorização do farmacêutico. Entenda como...

A fim de garantir a segurança medicamentosa dentro do hospital e prestar educação continuada aos pacientes e acompanhantes durante a internação, a Rede Mater Dei de Saúde tem investido em equipe de Farmácia Clínica. O serviço atua com foco na garantia da segurança por meio da prescrição avaliada pelo farmacêutico antes da dispensação dos medicamentos e implantação de barreiras de segurança.

“O Mater Dei possui uma equipe específica de farmacêuticos que atuam na Farmácia Clínica avaliando a prescrição médica antes da dispensação, que se tornou possível com a implantação de um Sistema de Avaliação”, conta a coordenadora da Farmácia Clínica da Rede Mater Dei de Saúde, Érika Amaral, em comunicado ao mercado.

De acordo com a Érika, a farmácia conta com oito farmacêuticos e dez acadêmicos de nível superior, além da coordenadora. A equipe é responsável por ações de segurança medicamentosa que consistem em auditoria da área e do preparo de medicamentos, com check-list semanal, em todos os turnos; o acompanhamento presencial ao paciente em uso dos medicamentos de insulina e varfarina e, também, daqueles que trazem seus medicamentos de casa (garantindo a continuidade no tratamento durante a internação e a segurança medicamentosa); o atendimento telefônico do Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM), que esclarece dúvidas de profissionais da saúde, colaboradores, pacientes e acompanhantes (mesmo após a alta hospitalar) e acompanhamento diário do site da Anvisa sobre descontinuação de medicamentos no mercado, suspensão, recolhimento de lotes, análise de reações apresentadas pelo paciente em instituições hospitalares, para verificação de se é uma reações adversas a medicamentos – Farmacovigilância; além de sinalização de alergias por meio de avisos no sistema e sinalização de interações medicamentosas potenciais para o corpo médico durante a prescrição.

Dessa forma, os colaboradores podem contar com a farmácia clínica como consultora na orientação de todas as demandas referentes ao uso seguro de medicamentos. Érika acrescenta que “constantemente temos atualização de atividades, envio de profissionais a eventos, seminários, congressos e realização de benchmarking em hospitais de referência para verificar o que há de mais novo e eficiente no mercado”.

Para o paciente, as ações da farmácia buscam garantir a eficácia do tratamento pelo qual está passando sem a interrupção de outros que possam ter sido iniciados anteriormente. “Se no ato da admissão, o paciente fala que utiliza medicamentos, durante as primeiras horas da internação a equipe da farmácia clínica vai até o quarto desse paciente para realizar a reconciliação medicamentosa, uma conferência das medicações utilizadas em domicílio. A partir daí, é feita uma análise do quadro clínico do paciente que verifica a necessidade de intervenção junto ao corpo médico para incluir algum medicamento ou sugerir outro medicamento padronizado e substituir o que ele já faz uso", esclarece a farmacêutica.