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Seconci-SP lança projeto de segurança do paciente

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Iniciativa tem o objetivo de padronizar procedimentos para atingir a excelência na assistência segura das pessoas atendidas

Visando aumentar a segurança assistencial aos pacientes atendidos nas unidades próprias e administradas, o Seconci-SP (Serviço Social da Construção) deu início a um movimento corporativo. A iniciativa, que foi detalhada no 1º Encontro Corporativo de Segurança Assistencial, realizado no último dia 13/9, na sua unidade central, em São Paulo, é dividida em seis metas alinhadas às diretrizes internacionais da Organização Mundial de Saúde: Identificação Correta; Comunicação Efetiva; Segurança em Medicamentos de Alta Vigilância; Cirurgia Segura; Reduzir Riscos de Infecção e Dano Por Queda. O projeto foi estruturado para ir à raiz dos erros no atendimento aos pacientes, evitando sua repetição, e os 400 líderes da rede própria e unidades administradas pela entidade, presentes na ocasião, conheceram o primeiro compromisso da ação.

O presidente do Seconci-SP, Haruo Ishikawa, destacou na abertura da solenidade que a iniciativa é mais um elemento que contribuirá para o objetivo central da entidade de oferecer o serviço de qualidade a todos os pacientes atendidos. “Buscamos sempre a excelência na assistência que disponibilizamos, por isso, inclusive, a maioria das nossas unidades próprias – e as que administramos – é acreditada nos níveis mais elevados. Agora, este projeto nasce para trazer ainda mais segurança aos nossos pacientes”, comenta Ishikawa.

O projeto foi estruturado a partir do trabalho de um Comitê Institucional de Segurança Assistencial, criado em janeiro do ano passado, composto por representantes da unidade central e das administradas; pela dra. Norma Araujo, superintendente do Instituto de Ensino e Pesquisa Armênio Crestana (Iepac) do Seconci-SP; e pelos especialistas da área da saúde Adélia Aparecida Marçal dos Santos e Gonzalo Vecina Neto.

Ao longo do período de trabalho, os membros do Comitê levantaram dados, analisaram procedimentos levando em consideração as perspectivas das metas internacionais de segurança dos pacientes, definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e visitaram todos os Hospitais, Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME), Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centros de Atenção Psicossocial Adulto (CAPS) administrados pelo Seconci-SP, além dos estabelecimentos de saúde próprios da entidade.

A dra. Adélia Aparecida, que coordenou os trabalhos do Comitê, explica que a finalidade central dos trabalhos foi harmonizar processos e compartilhar excelências atingidas em cada unidade, visando sempre oferecer o melhor atendimento aos pacientes. “Após analisarmos os diversos materiais levantados, visitar as unidades e ouvir as sugestões apuradas nas reuniões realizadas nestes meses, chegamos às seis metas que compõem o projeto”, destaca a consultora.

A primeira meta, de identificação correta do paciente, visa mitigar a possibilidade de administração de medicamentos errados, indefinição de diagnósticos e condutas clínicas e procedimentos em pacientes incorretos. Para isso, foi estabelecida uma verificação sistêmica com dois identificadores padrões: nome e data de nascimento.

A metodologia trouxe uma série de orientações desdobradas dentro dos identificadores padrões, que os profissionais das unidades médicas próprias do Seconci-SP e centros hospitalares administrados pela entidade adotarão para o cumprimento da meta recém-lançada. As medidas, que contemplam ações desde o cadastro do paciente à recepção da unidade até a realização de procedimentos, visam resguardar a segurança do trabalhador atendido em todos os processos pelos quais ele venha a passar.

O detalhamento das ações que serão adotadas dentro das demais metas estabelecidas segue em debate dentro do Comitê, que apresentará as medidas junto com os resultados obtidos na implementação do primeiro objetivo.