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Santo Antônio investe em programas para gestantes

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Hospital, de Blumenau, estimula atitudes éticas no dia a dia dos profissionais

Localizado em Blumenau (SC), o Hospital Santo Antônio (HSA) cresceu junto com a cidade, apenas 10 anos mais velha. No momento em que completa um século e meio de atuação, a instituição filantrópica ganha destaque ao contribuir para o desenvolvimento da região em que atua.

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Sob o ponto de vista econômico, o hospital emprega 580 colaboradores, injetando cerca de R$ 1 milhão por mês em salários e impostos na região. Segundo a gerente administrativa Leticia Hoss, o HSA também tem como função receber o maior volume de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no Vale do Itajaí, que respondem por cerca de 80% dos atendimentos do hospital.

Na outra ponta do tripé está a preocupação do HSA com o meio ambiente, o que inclui o controle de desperdícios. Em novembro deste ano, foi inaugurada a nova UTI Adulto e Ala de Convênio e Particulares. O espaço foi equipado com um sistema de racionalização de recursos energéticos, usando luz natural no interior do edifício e placas solares para o aquecimento de chuveiros e torneiras. "Santa Catarina tem um verão extenso. Com esse projeto, vamos ter uma grande redução de utilização de energia", diz Hoss.
A gerente lembra que o HSA também conta com uma estrutura que permite o tratamento científico dos efluentes líquidos e resíduos hospitalares. "Todos os nossos dejetos são tratados antes de cair na rede e a água sai quase mais limpa do que entra, o que é muito importante para o ambiente hospitalar."
Na esfera social, o HSA ganha relevância com uma série de projetos que visam tornar mais prazerosa a permanência dos pacientes e de suas famílias. Por meio do projeto Pimpolho, a instituição busca humanizar o atendimento às crianças, oferecendo atividades recreacionais dentro do próprio setor de internação.

Com o Gestação A2, a gestante e um acompanhante se familiarizam com as dependências do Hospital, equipe médica e de enfermagem, a fim de reduzir a ansiedade e garantir o sucesso do aleitamento materno. "Essa busca pelo bem-estar e tranquilidade não vê apenas o paciente, mas a família como um todo", diz Hoss.

Para as mães em gestação de alto risco, é realizado mensalmente um Chá de Bebê, que permite que elas usufruam de sua gravidez, mesmo que não possam deixar as dependências do hospital. Já pelo projeto Bela Vida, um profissional voluntário oferece aos pacientes serviços como corte de cabelos, higiene de unhas e higiene oral.

Para desenvolver ações como essas, o HSA conta como uma equipe formada por duas psicólogas, duas assistentes sociais, uma terapeuta ocupacional, uma fonoaudióloga e uma fisioterapeuta, além de envolver toda a equipe de enfermagem. Segundo a gerente administrativa, esse tipo de ação leva a uma melhora do tratamento e até ao aumento da eficiência das medicações, o que acaba acarretando na diminuição da permanência no hospital.

Confiança na Equipe

A valorização de atitudes éticas no dia a dia é um pilar fundamental para a busca da sustentabilidade. No HSA, uma Comissão de Ética - formada pelo diretor do corpo clínico, diretor do corpo técnico, supervisor de enfermagem, representante da administração e do setor de Recursos Humanos - analisa problemas cotidianos e sugere melhorias nos processos.

Segundo Letícia Hoss, essas decisões são repassadas ao corpo clínico e outros colaboradores envolvidos, para que eles entendam o porquê de cada atitude.

"Nossos colaboradores têm que saber o que estão fazendo e por que estão fazendo daquela maneira, para ter mais segurança. Isso é fundamental para que o sistema possa caminhar."

Aliada à transparência, a executiva acredita que a confiança é outro dispositivo que ajuda a manter a engrenagem da instituição funcionando. Para isso, o hospital promove reuniões de grupo e programas de lideranças para que os supervisores aprendam a motivar os colaboradores que gerenciam e promover o bom relacionamento entre eles.

"O paciente precisa confiar no médico, o médico precisa confiar na circulante e toda a equipe precisa confiar que o pessoal da limpeza está trabalhando da forma mais asséptica, diminuindo os riscos de infecção."

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