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Samsung doa 3 mil smartphones para combater ebola

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- Divulgação
Smartphones serão usados pela ONU nos três países africanos mais afetados, por médicos e pacientes. Outras empresas de tecnologia já anunciaram esforços contra o vírus

A fabricante coreana de eletrônicos Samsung anunciou esta semana que vai doar 3 mil smartphones, no valor aproximado de US$ 1 milhão, para apoiar o combate ao vírus ebola na África. Os aparelhos serão destinados à Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU, e usados no Projeto Conectividade Humanitária, que usa dispositivos móveis para oferecer suporte humanitário em áreas de desastres.

Os smartphones, do modelo Galaxy S3 Neo, serão usados em 60 clínicas médicas que enfrentam o ebola nos três países mais afetados da África (Guiné, Libéria e Serra Leoa). O aplicativo da ONU, chamado Smart Health Pro, será instalado nos dispositivos. Com ele, a equipe médica pode coletar dados médicos, e os pacientes em quarentena poderão contatar as famílias por voz e vídeo.


Todos os smartphones doados serão destruídos quando o surto do vírus diminuir.


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A Samsung anunciou que está apoiando financeiramente outras iniciativas no combate ao ebola na África, incluindo na compra de trajes de proteção Hazmat em Gana e na distribuição de higienizadores para as mãos no Congo, bem como o lançamento de um serviço de SMS na África do Sul.

Não é a primeira empresa ou executivo de tecnologia que anuncia esforços no combate à doença: na segunda-feira (20), o diretor executivo da Microsoft, Satya Nadella, anunciou que vai disponibilizar acesso ao serviço de nuvem corporativa da empresa, o Azure, para pesquisadores que trabalham com o vírus.

Na semana passada, o presidente da rede social Facebook, Mark Zuckerberg, disse que doaria US$ 25 milhões à CDC Foundation, organização não-governamental que trabalha na prevenção e medidas paliativas contra o ebola na África. A Fundação Bill & Melinda Gates, encabeçada e que leva o nome do fundador da Microsoft e de sua esposa, anunciou outros US$ 50 milhões para conter e deter a transmissão do vírus no continente.