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Perondi diz que desafio de Chioro é garantir mais recursos

Article-Perondi diz que desafio de Chioro é garantir mais recursos

Coordenador da bancada da saúde diz que vai lutar para incluir na discussão do orçamento impositivo destinação de 15% da receita líquida da União para o setor

O coordenador da bancada da saúde na Câmara, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), prevê que o novo ministro da Saúde, Arthur Chioro, empossado nesta segunda-feira (3), tem um grande desafio pela frente: o de garantir mais recursos para a área.
Chioro assume no lugar de Alexandre Padilha, que deixou o governo para se dedicar aos preparativos da campanha para o governo de São Paulo, onde é pré-candidato pelo PT.
Para Darcísio Perondi, o médico Arthur Chioro tem experiência na área e reúne características importantes para o cargo. Antes de chegar a ministro, ministro já tinha trabalhado na pasta e atualmente comandava a secretaria de Saúde de São Bernardo do Campo, em São Paulo, onde o petista Luiz Marinho exerce o segundo mandato como prefeito.
"O doutor Arthur é um profundo conhecedor do SUS. Ele deve estar na luta há mais de 25, 30 anos. Conhece o SUS muito e também a máquina pública. E a informação do Luiz Marinho é de que ele é um ótimo executivo. Então, três itens importantes para ser um bom ministro", elogia Perondi.
Emendas não resolvem
Apesar de a presidente Dilma Rousseff ter mantido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014 as regras do orçamento impositivo para as emendas parlamentares ? metade delas destinada à Saúde ?, Darcísio Perondi alerta que apenas a obrigatoriedade de execução das emendas não resolve o problema de caixa do SUS.
"Emenda parlamentar não resolve a crise no SUS. O parlamentar dá hoje um aparelho e amanhã ele não dá. Para funcionar aparelho, tem custeio. Governo tem que comprar o serviço. Então, a emenda impositiva ajuda um pouquinho, mas, em absoluto, resolve o financiamento do SUS", alerta o deputado.
Darcísio Perondi destaca que a bancada da saúde na Câmara dos Deputados vai lutar para que, na discussão da proposta que inclui na Constituição a regra do orçamento impositivo (PECs 358/13 e 359/13), seja garantida a destinação para o setor de, no mínimo, 15% da receita corrente líquida da União, para valer desde já; e não de maneira escalonada, em cinco anos, como aprovado pelo Senado.
A chamada PEC do orçamento impositivo aguarda a criação de uma comissão especial na Câmara para seguir tramitando.