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Ministério defende adoção do programa "Academia da Saúde"

Article-Ministério defende adoção do programa "Academia da Saúde"

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu nesta terça-feira a adoção do programa "Academia da Saúde" como forma de prevenir doenças crônicas. O ministério está investindo no programa recursos da mesma fonte destinada a hospitais.
Segundo o ministro, houve uma redução de até 50% dos medicamentos entre as pessoas que fizeram parte do programa. E ressalta que o controle para doenças crônicas, como hipertensão e diabetes são reconhecidos e, por isso, o Ministério da Saúde vai propagar esse programa por todo o Brasil.
De acordo com a reportagem do jornal O Globo, desta terça-feira, o Ministério da Saúde está destinando recursos previstos para o atendimento médico básico para outros fins como, por exemplo, a construção de duas mil academias de saúde. Os recursos para as academias seriam os mesmos que os destinados a hospitais, onde pessoas ainda morrem nas filas de espera. A notícia aparece em meio aos pedidos de mais recursos para a saúde e a proposta de criar um novo imposto, aos moldes da extinta CPMF.
O Ministério da Saúde reservou no orçamento deste ano R$ 143 milhões para o projeto das academias e R$ 160 milhões na proposta de 2012 dentro do programa de Reestruturação da Rede de Serviços de Atenção Básica de Saúde. Até 2014, a meta é construir 4 mil academias. As academias são espaços para atividades físicas, esporte, cultura e lazar que o ministério pretende construir em parceria com prefeituras, com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). O governo alega que as academias são uma grande contribuição para a prevenção de doenças crônicas como diabetes e hipertensão. O desenho das academias prevê construção de playgrounds, quadras poliesportivas e até rampas para skate.
Padilha diz que, em cidades onde o programa já começou como em Belo Horizonte, o incentivo de uma academia economiza o gasto com 30 leitos de UTI. "A ação de prevenção, além de garantir qualidade de vida das pessoas é uma ação de quem quer fazer uma boa gestão, porque ela é custo efetivo inclusive", disse Padilha. "Nós vamos fazer um incentivo mensal de R$ 3 mil, significa uma boa economia em relação aos leitos de UTI no nosso País", concluiu.