Equipamentos utilizados em Unidade de Terapia Intensiva 

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um setor especializado no atendimento de pacientes em estado grave ou que necessitam de cuidados contínuos e monitoramento avançado. Além do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, o paciente tem à disposição equipamentos de alta tecnologia. Continue a leitura para saber quais são os principais e também os diferentes tipos de UTIs, seja em função do grau de complexidade dos problemas de saúde, da natureza desses problemas ou da idade dos pacientes. 

Quais os principais equipamentos utilizados em uma Unidade deTerapia Intensiva? 

“Em uma Unidade de Tratamento Intensivo Geral, existem diversos equipamentos essenciais para garantir o monitoramento e tratamento intensivo de pacientes em estado crítico, explica Daniel Agostini, que é gestor de contratos na RTS, empresa especializada na locação com gestão integrada de leitos hospitalares, inclusive de UTIs. Os principais são os seguintes

1. Ventiladores mecânicos 

Função – substituir ou auxiliar a função respiratória em pacientes com insuficiência respiratória. 

Características – são capazes de fornecer ar e oxigênio aos pulmões sob controle de volume ou pressão, ajustando a frequência respiratória, o volume corrente e a pressão de acordo com a necessidade do paciente.  

2. Monitores multiparamétricos 

Função – monitorar em tempo real parâmetros vitais do paciente, como frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio e temperatura. 

Características – equipados com sensores e eletrodos, esses monitores exibem gráficos contínuos e alertas automáticos em caso de alterações críticas, permitindo uma rápida intervenção em uma situação de urgência e antever deterioração clínica dos pacientes, o que permite uma ação preventiva. 

3. Bombas de infusão 

Função – administrar medicamentos, soluções ou nutrição intravenosa de forma controlada e contínua. 

Características – possuem precisão ajustável, garantindo a dosagem exata de medicamentos essenciais, como sedativos, antibióticos ou drogas vasoativas, evitando erros humanos na administração. 

5. Equipamentos de diálise (hemodiálise)  

Função – realizar a filtragem do sangue de pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica, removendo resíduos e excesso de líquidos. 

Características – são projetados para remover toxinas do sangue, realizando a função dos rins quando eles não conseguem desempenhar essa função, o que garante a segurança eletrolítica e hídrica do paciente. 

6. Equipamentos de imagem (raio-X, ultrassom) 

Função – exames amplamente utilizados na medicina para diagnosticar condições de saúde, identificar infecções, visualizar fraturas e localizar tumores, entre outros. 

Características – o raio-X é útil para avaliar pulmões, fraturas ou posicionamento de dispositivos, enquanto o ultrassom fornece imagens em tempo real de órgãos e vasos, sendo importante para monitorar funções cardíacas e fluidos. 

7. Desfibriladores / cardioversores 

Função – o desfibrilador serve para restaurar o ritmo cardíaco normal em pacientes com arritmias potencialmente fatais, como fibrilação ventricular ou taquicardia ventricular. Já o cardioversor é utilizado em arritmias menos graves, como fibrilação atrial. 

Características – geram choques elétricos controlados / sincronizados, podendo ser ajustados para diferentes intensidades. São equipados com eletrodos que detectam o ritmo cardíaco do paciente antes de aplicar o choque. 

8. Equipamentos de suporte nutricional (bombas de alimentação enteral) 

Função – administrar alimentação diretamente no trato gastrointestinal em pacientes que não podem se alimentar por via oral. 

Características – fornecem nutrição de maneira controlada, mantendo a quantidade correta de calorias, proteínas e outros nutrientes essenciais, com alarmes para obstruções ou falhas na infusão. 

“Esses equipamentos são fundamentais para o suporte contínuo de funções vitais e permitem que a equipe de saúde monitore e intervenha rapidamente em qualquer alteração no estado do paciente”, diz o especialista. 

Quais são os diferentes níveis de Unidade de Tratamento Intensivo? 

O nível de uma UTI é definido de acordo com a complexidade dos cuidados prestados aos pacientes e os recursos necessários. Agostini conta que existem três níveis, sendo que “cada nível está associado ao grau de criticidade dos pacientes que podem ser atendidos, à disponibilidade de equipamentos e ao número e qualificação dos profissionais de saúde”. 

Unidade de Tratamento Intensivo de nível 1 

É a unidade de cuidados intermediários ou semi-intensiva, para casos de complexidade baixa. Destinada a pacientes que não estão em estado crítico, mas que necessitam de monitoramento contínuo e suporte terapêutico. Esses pacientes precisam de vigilância, mas sem suporte vital intensivo ou múltiplos sistemas de suporte. 

Unidade de Tratamento Intensivo de nível 2 

É a UTI geral, que recebe casos de complexidade moderada. Voltada para pacientes em estado grave que necessitam de suporte avançado, como ventilação mecânica, monitoramento hemodinâmico e suporte a um ou dois sistemas vitais. Geralmente, os pacientes nesta unidade estão em condição crítica, mas sem falência de múltiplos órgãos. 

Unidade de Tratamento Intensivo de nível 3 

É a UTI de alta complexidade ou especializada. Ela recebe pacientes em estado crítico com falência de múltiplos órgãos ou que necessitam de suporte intensivo contínuo de vários sistemas vitais. Esses pacientes requerem intervenção imediata e contínua para manter as funções vitais, sendo comuns os casos de choque séptico, falência renal e insuficiência respiratória grave, entre outros. 

Quais são as subespecialidade de Unidade de Tratamento Intensivo 

Assim como existem diferentes níveis de UTI, que são destinados a pacientes com graus de complexidade distintos, “também existem Unidades de Tratamento Intensivo voltadas para condições específicas de saúde. E as diferenças entre os tipos impactam diretamente nos recursos oferecidos, tanto de equipamentos quanto de especialistas”, diz Agostini. 

  • Unidade de Tratamento Intensivo Geral – atende pacientes com diversas condições graves que não se enquadram em especialidades específicas, como sepse, insuficiência respiratória, pancreatite; 
  • Unidade de Tratamento Intensivo Neurológica – destinada para pacientes com doenças ou traumas neurológicos graves, como AVCs, traumatismos cranianos, crises epilépticas, ou pós-operatórios de neurocirurgias; 
  • Unidade de Tratamento Intensivo Cardiovascular – para pacientes com doenças cardíacas graves, como infartos, insuficiência cardíaca, pós-operatórios de cirurgias cardíacas e arritmias; 
  • Unidade de Tratamento Intensivo Traumato-ortopédica – especializada no atendimento a pacientes com traumas graves, como fraturas múltiplas, politraumatismos e cirurgias ortopédicas de grande porte; 
  • Unidade de Tratamento Intensivo Oncológica – para tratamento de pacientes em estado crítico, como complicações de câncer ou efeitos adversos de quimioterapia e radioterapia; 
  • Unidade de Tratamento Intensivo de Queimados – voltada para o tratamento de pacientes com queimaduras graves, que requerem cuidados especializados para tratar grandes áreas de lesão térmica e prevenir infecções. 

As UTIs também são classificadas de acordo com a faixa etária dos pacientes, uma vez que cada grupo possui necessidades específicas em termos de cuidados, monitoramento e suporte clínico”, ressalta o especialista. As principais categorias de UTI por faixa etária são: 

  • Unidade de Tratamento Intensivo Adulto – para pessoas com 18 anos ou mais com problemas de saúde agudos ou graves; 
  • Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrica – para crianças de 29 dias até 18 anos que necessitam de cuidados intensivos; 
  • Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal – para recém-nascidos, desde o nascimento até os 28 dias de vida, geralmente prematuros ou com condições graves. 

Quais tipos de leito de Unidade de Tratamento Intensivo a RTS oferece? 

“A RTS fornece leitos de Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal projetados para atender às necessidades mais delicadas dos recém-nascidos. Um leito de UTI Neonatal com a qualidade RTS oferece diversos benefícios que contribuem diretamente para a segurança, o conforto e o tratamento eficaz dos bebês em estado crítico. Além disso, a empresa fornece leitos de Unidade de Tratamento Intensivo Adulto, cuja tecnologia de última geração permite oferecer um atendimento de alta qualidade”, destaca Agostini. 

O Gestor de Contratos diz que a RTS, nos seus “quase 25 anos de existência, que completa em 2025, se consolidou como referência no Brasil em soluções inovadoras que promovem o bem-estar e a eficiência no atendimento médico-hospitalar por meio da venda, locação, gestão integrada e assistência técnica para equipamentos hospitalares, destacando-se também pelos seus diferenciais”, que são: 

Presença em todo o Brasil – a empresa tem filiais, suporte técnico e time comercial estruturados em pontos estratégicos do Brasil, o que permite oferecer pronto atendimento, manutenção e reposição de equipamentos em todo o território nacional. 

Parceria na gestão da saúde – além de fornecer equipamentos, a RTS tem uma equipe especializada sempre pronta para oferecer suporte técnico e consultoria aos clientes para que eles foquem no que é mais importante: o tratamento dos pacientes. 

Compromisso com a excelência – a RTS acompanha cada detalhe, desde a instalação até o suporte técnico, para garantir que todo equipamento funcione perfeitamente e contribua para a segurança e conforto de pacientes, cuidadores e equipes de saúde. Assim, é possível manter leitos sempre em operação em qualquer lugar do Brasil, com tecnologia atualizada e na formatação que mais se adequar à unidade de saúde, seja pública ou privada, garantindo os melhores resultados. 

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