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Coordenação de cuidado na prática: conheça o modelo da GSC, Dasa e Rede Ímpar

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Coordenação de cuidado na prática: conheça o modelo da GSC, Dasa e Rede Ímpar

Coordenação de Cuidado pode ser entendida como um modelo de acompanhamento que transforma a gestão de saúde da população e a jornada de cada paciente, com a correta assistência em cada esfera da atenção: primária, secundária e terciária. A visão contribui para o melhor engajamento da sociedade com a prevenção e possibilita alcançar o melhor desfecho clínico.

Se esses conceitos estivessem mais presentes nos sistemas de saúde poderíamos ter menos leitos ocupados no contexto da pandemia e menos pacientes recorrendo aos prontos-socorros, para citar apenas dois exemplos. Ana Elisa Siqueira, CEO da GSC Integradora de Saúde, e Emerson Gasparetto, vice-presidente da área médica da Dasa, apresentaram semana passada mais detalhes de como este modelo é aplicado no grupo formado pelo GSC, Dasa e Rede Ímpar.

O programa Gestão de Saúde 360º da GSC coordena uma carteira de 70 mil vidas. Sua estratificação divide os clientes em 4 níveis de gravidade, correlacionadas às comorbidades. É definida a partir daí uma linha de cuidado para cada paciente e intensifica-se o monitoramento e acompanhamento, com suporte de tele ou vídeo saúde e equipe multidisciplinar. Esta coordenação consegue reter 91% dos clientes em cuidado domiciliar.

Durante o período da pandemia, a Central 24h chegou a verificar um aumento em 300% do número de chamadas, contando inclusive com apoio emocional. Mais de 3 mil consultas foram realizadas remotamente.

Os casos suspeitos de COVID-19 identificados nos Pronto Socorros da Rede Ímpar são encaminhados para realização de exames nos laboratórios Dasa e após a alta o GSC faz a captação para o programa Gestão de Saúde 360º de acordo com critérios pré-definidos. A partir deste momento é feito monitoramento digital de sintomas a cada 2 dias, com monitoramento ativo, caso relato de piora pelo paciente, e acesso à teleconsulta, se necessário. Foi criado também o PA digital, que oferece a oportunidade de fazer a consulta remotamente aos beneficiários.

Os pacientes do programa tiveram alta, em média, 14 dias após início do monitoramento. Apenas 4% dos pacientes precisaram de internação e 14% retornaram ao Pronto Socorro. A gestão de saúde e cuidado garantiu 79% menos internações nos Pronto Socorros.

Até o final de maio eram 6 hospitais e 1.104 pacientes participando do programa. Dentre eles, 53% responderam ao questionário de acompanhamento de sintomas e 15% relataram piora. 43% fizeram o teste para COVID-19, 62% testaram positivo e não houve nenhum óbito.

“Aqui a gente sai de um modelo de soma zero [sem a coordenação de cuidado] e vai pra um modelo onde todos os stakeholders da cadeia passam a ganhar: o paciente, o hospital, a sociedade, a operadora, o médico”, finaliza Ana Elisa.

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