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Como liderar melhor através da pandemia pela Escola de Administração de Yale

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Como liderar melhor através da pandemia pela Escola de Administração de Yale

Yale Insights é uma revista produzida pela Yale School of Management (Yale SOM – Escola de Administração de Yale) com a missão de educar líderes para os negócios e a sociedade. Durante a pandemia, ela criou uma série chamada Leading through COVID-19 (liderando através da COVID-19) e até a data desta publicação possuía 11 artigos com temas diversos. Destacamos três deles para os líderes da saúde.

A COVID-19 criou desafios de liderança para todo tipo de organização. Alguns estão trabalhando para ajudar os doentes ou para manter serviços vitais. Todos estão se esforçando para permanecer conectados com seus funcionários e economicamente viáveis. Conversas com os ex-alunos da Yale SOM sobre os desafios que estão enfrentando se transformaram nestes artigos.

Gerenciando seu time com empatia

No curto prazo, os líderes precisam priorizar a empatia, reforça Laszlo Bock, CEO da Humu – empresa que tem usado machine learning para criar ambientes de trabalho mais felizes. Há uma onda de estresse, onde as pessoas estão se sentindo sobrecarregadas e incertas sobre o futuro. Além de muitas delas estarem aprendendo a trabalhar e lidar com seus filhos em casa, enfrentando a perda de um ente querido ou apenas vivendo o luto de uma vida que não existe mais.

Pessoas assustadas não serão produtivas. A coisa mais humana e gentil neste momento é iniciar toda conversa com a simples pergunta: “Como você está?” No momento, mostrar empatia é a coisa mais importante que você pode fazer pela produtividade, desempenho, inovação, retenção e por qualquer resultado significativo.

No longo prazo, você está investindo em resiliência de seus funcionários. Não se trata apenas de ter um plano, mas de preparar as pessoas para a mudança. Resiliência não é mais uma coisa boa de se ter. É um imperativo para a continuidade dos negócios.

Uma vasta experiência em trabalho remoto

O vice-presidente do grupo de colaboração em vídeo da Logitech, maior parceiro de hardware da Zoom, Scott Wharton, refere a si mesmo como “um sapateiro que não tinha sapatos” no início da quarentena. Sentava-se em sua cozinha com seu laptop para uma videoconferência atrapalhando e incomodando a todos que estavam em sua casa. Logo se equipou melhor para o home office e garante que faz toda diferença.

Com o crescimento de 20 vezes da Zoom, enfrentaram desafios para a plataforma em nuvem e tiveram que se adaptar. “As cadeias de suprimentos estão de pernas para o ar. Estamos tendo que pensar de forma diferente. Um bilhão de pessoas começou a trabalhar em casa praticamente da noite para o dia.”

Com a crise de escala global, todos precisarão revisitar o sistema de comércio completamente. Ter pelo menos dois fornecedores diferentes é um dos primeiros pontos a se repensar.

A longo prazo, à medida que sairmos disso, veremos as tendências existentes acelerarem. Mais pessoas trabalhando remotamente, pelo menos uma parte do tempo. Não há razão para ser tudo ou nada.

“Quando abri minha empresa em 2008, 25% de nossa captação de recursos iam para o aluguel. Se eu estivesse abrindo hoje, não teria como gastar dinheiro com aluguel. Eu ficaria virtual”, afirma Scott. A pressão social de "você não é uma empresa real, a menos que tenha um escritório" está diminuindo.

“Estou fazendo muito mais apresentações, seminários online e sessões ‘Me pergunte o que quiser’ que eu não podia fazer antes porque viajava muito. De certa forma, me sinto mais conectado às pessoas porque tenho mais tempo para conversas e check-ins do que antes”.

Arte como modelo para navegar na incerteza

Para Amy Whitaker, Professora Assistente de Administração de Artes Visuais na NYU, precisamos manter o lado imaginativo e analítico ao mesmo tempo. Se você está trabalhando em uma obra de arte, não está indo de um ponto A conhecido a um B também conhecido, mas você está sim inventando o ponto B.

A pandemia é uma perda aguda do ponto A, do mundo como o conhecíamos. Isso parece inquietante, mas, na verdade, estamos sempre reinventando o mundo conhecido do ponto A, mesmo que, geralmente, seja feito lentamente.

Em termos do ponto B que estamos criando, tudo, desde as mudanças climáticas à economia, é um projeto de arte. A arte é um laboratório para analisar as maiores, mais difíceis e mais importantes questões, independentemente se podemos respondê-las ou não. Essas perguntas e soluções são as que mais exigem análise racional e imaginação.

A série na íntegra em inglês você pode acessar por aqui.

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