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SBF 2015: Design Thinking é tema de workshop

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SBF 2015: Design Thinking é tema de workshop
pensamento-reflexão
Durante o Saúde Business Forum, executivos aprenderão como a metodologia pode inovar o setor

Redesenhar as experiências dos pacientes,  criar novos serviços, produtos e ferramentas tornando o atendimento ao paciente mais humano. Esses são apenas alguns exemplos de como o Design Thinking pode ser aplicado ao universo da saúde. Quem explica é André Diniz Moraes, design thinker associado à Design Thinkers Group Brasil, consultoria internacional de inovação presente em 14 países.

Moraes, que realizará  o  workshop “Design Thinking – Conheça a importância deste conceito para o setor de saúde” durante o Saúde Business Forum* conversou com o portal Saúde Business sobre o assunto. Saiba mais na entrevista a seguir:

Saúde Business: O que os gestores de saúde podem esperar do Design Thinking?

Moraes: Eles podem esperar uma nova abordagem que coloca o ser humano no centro do processo de inovação, a partir de experiências de empatia, colaboração, co-criação, prototipação e experimentação. Além disso, a metodologia faz com que se desenvolva um novo modelo mental e desperte todo potencial criativo que permitirá atender os desejos e necessidades das pessoas com o que é tecnologicamente factível e viável para os negócios.

SB: Como o Design Thinking pode ajudar as empresas do setor de saúde?

Moraes: O Design Thinking pode, por exemplo, redesenhar as experiências dos pacientes dentro de hospitais e emergências, mas também pode criar novos serviços, produtos e ferramentas para tornar mais humano a forma de tratamento na percepção dos pacientes e mais produtivo os processos internos dos profissionais de saúde.

SB: Você conhece exemplos internacionais que já aplicam esse conceito?

Moraes: Sim. Um dos clientes da DesignThinkers Group foi a Nutricia, divisão especializada em saúde, da empresa alimentícia Danone. A Nutricia é focada em pesquisas científicas sobre nutrição, como também no desenvolvimento de soluções para atender as dietas inadequadas daqueles pacientes que não tem condições de ter uma alimentação regular.

SB: E como foi este trabalho? 

Moraes: A DesignThinkers Group realizou sessões para mapear a jornada de vários perfis de pacientes, e isso permitiu gerar diversos insights sobre o comportamento de consumo, hábitos alimentares e as principais necessidades de cada perfil. A partir daí, realizamos diversos workshops com membros da Nutricia para co-criar várias opções de alimentos que pudessem suprir as carências mais latentes para cada perfil de pessoa, mas que ao mesmo tempo fossem factíveis tecnicamente para a equipe da Nutricia e tivessem viabilidade de negócios para a Danone. O Design Thinking ajuda no equilíbrio das três lentes: da lente de quem tem a necessidade, da lente de que vai criar a solução e da lente de quem vai vender a solução. Este é um exemplo de como a utilização de ferramentas de design thinking e a adoção de um novo modelo mental, permite criar empatia com as pessoas, se inspirar com elas, para despertar todo o potencial criativo das pessoas envolvidas no processo e chegar em soluções para atender aos desejos e necessidades de cada um.

*O Saúde Business Forum ocorre de 3 a 7 de junho em Punta Cana, na República Dominicana

Saiba mais sobre o conteúdo do Saúde Business Forum 2015:

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