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Congresso UNIDAS reúne nomes nacionais e internacionais para discutir o futuro da saúde no Brasil

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Acontece entre os dias 07 e 09 de novembro, na Costa do Sauípe (BA), o 21º Congresso Internacional UNIDAS – CAMINHOS PARA INOVAR. O evento contará com a participação de especialistas internacionais, nacionais, gestores de planos de saúde, dirigentes e executivos de instituições públicas e privadas, médicos, enfermeiros, acadêmicos, formadores de opinião e prestadores de serviços. Este ano, 700 congressistas devem acompanhar as palestras.

Entre os nomes de destaque que se apresentarão no 21º Congresso UNIDAS estão o Professor da Harvard Medical School e executivo da Cambridge Health Alliance, Robert Janett; o presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil e integrante da rede global de International Longevity Centers (Global Alliance of ILCs), Alexandre Kalache, e o chefe da unidade de Biotecnologia Biofarmacêutica e Molecular do Instituto de Investigação Médica e Farmacêutica (iMed) e professor de Imunologia e Biotecnologia da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, João Gonçalves.

Os médicos Alexandre Kalache, Joana Abreu e Paula Silva falarão sobre envelhecer com qualidade de vida no painel Viver mais, mas com saúde: os desafios da longevidade no Brasil. Segundo Kalache, serão necessários ao Brasil apenas 18 anos (de 2012 a 2030) para dobrar a população de idosos, de 10 para 20% - o que ocorreu na França ao longo de 145 anos a partir de 1850. "Há nações que conseguem postergar o efeito do envelhecimento atraindo imigrantes, o que não acontecerá aqui", afirmou em evento recente sobre Saúde da revista Exame.

Já as médicas internacionais abordarão o tema envelhecimento tendo Portugal como referência. Elas falarão sobre o serviço de saúde do país e sua evolução ao longo do tempo, focando nas principais áreas de intervenção: prevenção, tratamento e acompanhamento do beneficiário e de sua família até e morte, na visão prática do médico de família. Além disso, trarão as expectativas que se desenham para os próximos anos.

Outro assunto que será debatido é o uso de medicamentos biossimilares no Brasil, tema que ainda causa dúvidas entre médicos e especialistas. Nesse contexto, é fundamental ouvir a experiência de outros países onde este tipo de medicamento é bem estabelecido. Sobre isso, falará o chefe da unidade de biotecnologia, biofarmacêutica e molecular do Instituto de Investigação Médica e Farmacêutica (iMed) e professor de imunologia e biotecnologia da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, João Gonçalves.

Autor de mais de 90 artigos científicos e PhD em doenças infecciosas/imunologia pela Universidade de Harvard (EUA), João relatará os desafios e os impactos do uso de biossimilares na Europa, particularmente, em Portugal. "Os desafios orbitaram na esfera do efeito novidade: do ponto de vista da informação, da experiência de uso na vida real, das maneiras de utilização e da forma como a vigilância – sempre necessária – é enfatizada, ainda mais nos biossimilares", explica.

Já referente aos impactos, o professor vai apontar dados que mostram a penetração desse tipo de medicamento nos últimos 10 anos na Europa. "Tem sido uma introdução muito forte. Claro, diferente entre os países, mas no geral a atuação é muito elogiada, sobretudo em relação ao acesso maior no tratamento de doenças autoimunes e na área da oncologia".