A Novartis Oncologia promove nos dias 30 de junho e 1º de julho o Novartis Educational Oncology Program, iniciativa que reunirá em São Paulo os especialistas mais respeitáveis da área oncológica. Durante o evento, oncologistas, hematologistas e gestores de saúde participam de uma agenda de aprimoramento científico, com apresentação de novas terapias, discussões sobre acesso e o uso da tecnologia na medicina. Entre os participantes estarão especialistas como o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Gustavo Fernandes, além de representantes do Instituto Oncoguia, Abrale e da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).
Um dos painéis mais importantes da programação abordará o câncer de mama e as novas tecnologias terapêuticas envolvendo os receptores HR+ e HER2-, com o uso do medicamento ribociclibe – um inibidor de quinase dependente de ciclina 4 e 6 (CDK4/6). Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam o câncer de mama como o mais frequente em mulheres, respondendo por 25% dos diagnósticos e 571 mil mortes anualmente. No Brasil, o principal problema é a detecção tardia. Segundo o INCA, estimam-se quase 58 mil novos casos de câncer de mama detectados no país, sendo que a incidência é bem maior entre as mulheres.
Melanoma metastático com foco em uma terapia combinada com alterações no gene BRAF será outro tema que será discutido ao longo deste dois dias de evento.
Além disso, especialistas também poderão ter novas perspectivas sobre as doenças hematológicas, como policitemia vera, anemia aplástica severa e leucemia mieloide crônica. Outro destaque será o painel com especialistas sobre tumor neuroendócrino (NET), enfermidade de difícil diagnóstico.
Durante a programação, também serão debatidos temas relacionados a acesso a diagnóstico e tratamento em diferentes áreas, como câncer de mama, melanoma e hematologia.
A programação ainda conta com uma apresentação sobre a terapia celular CTL 019, que utiliza a tecnologia CAR-T (um receptor quimérico de antígenos) para reprogramar as células T do paciente, responsáveis pela defesa do organismo. A terapia teve como primeira indicação leucemia linfoblástica aguda (LLA) e, recentemente, conquistou revisão prioritária pela Food and Drug Administration (FDA).
Outra abordagem do programa científico é o uso da tecnologia da informação em benefício da medicina com o “Watson Health”, sistema de inteligência artificial que está auxiliando médicos de todo o mundo no diagnóstico preciso de tumores, contribuindo para agilizar o processo de detecção de anomalias e doenças.
“A Novartis trabalha constantemente para desenvolver soluções inovadoras que melhorem e prolonguem a vida dos pacientes. Promover o aprimoramento científico de profissionais da saúde é fundamental para disponibilizarmos tratamentos de última geração aos pacientes”, afirma o diretor geral da Novartis Oncologia, Alexandre Gibim”.
