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Aderência ao tratamento de doenças crônicas ainda é um desafio

Article-Aderência ao tratamento de doenças crônicas ainda é um desafio

Aderência ao tratamento de doenças crônicas ainda é um desafio
O objetivo do estudo é convidar os brasileiros a debater a respeito da responsabilidade compartilhada entre médicos, instituições e o próprio paciente sobre a conquista e a manutenção dos seus cuidados, além de marcar os 80 anos de atuação da Abbott em nosso país.

No dia 17 de agosto, acompanhei a apresentação da pesquisa “Empoderamento do Paciente - importância e desafios”, que foi concebida pela Abbott e executada pela  Nielsen Shopper Solutions.

O objetivo do estudo é convidar os brasileiros a debater a respeito da responsabilidade compartilhada entre médicos, instituições e o próprio paciente sobre a conquista e a manutenção dos seus cuidados, além de marcar os 80 anos de atuação da Abbott em nosso país.

A análise foi efetuada entre os dias 2 e 20 de junho de 2017 com 960 pessoas, entre homens e mulheres, acima de 18 anos, de capitais de todas as regiões brasileiras (Manaus e região metropolitana, Fortaleza, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre), diagnosticadas com hipertensão ou diabetes, doenças crônicas de grande incidência e para quais a adesão ao tratamento é imprescindível.

Foi um consenso que a aderência ao tratamento de doenças crônicas é um desafio que deve ser dividido entre toda a cadeia de saúde. Segundo Juan Gaona, Gerente Geral da Abbott no Brasil a pesquisa tem como finalidade incitar essa reflexão tão importante, que vai de encontro com o aumento da expectativa de vida no Brasil.

Marcus Malachias, Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, declarou que o paciente deve se enxergar como “gestor da sua saúde”, e que o maior desafio de engajar pessoas com diabetes e hipertensão é a ausência de sintomas dessas doenças.

A pesquisa mostra que, de modo geral, as pessoas consultadas se julgam autoresponsáveis por sua saúde. Entretanto, ainda é grande (mais de 40%) o índice de brasileiros com diabetes e hipertensão que interromperam o tratamento ao menos uma vez nos últimos cinco anos por indisciplina ou depois que os sintomas desapareceram.

Roberto Zagury, Médico do Esporte, pontuou que é essencial que o paciente se mantenha motivado para gerenciar sua saúde, as consultas médicas devem ser vistas como uma oportunidade de consultoria, para que o indivíduo saia bem orientado e estimulado para aderir a todas as etapas do seu tratamento.

O estudo também pontuou que a busca por informação também é outra ferramenta indispensável para o empoderamento das pessoas com diabetes ou hipertensão, ou seja, 40% acessam sites de buscas e 28% pesquisam em portais específicos informações sobre a doença, prevenção, tratamento, medicamentos e profissionais de saúde. Entretanto a pesquisa online deve ter apenas caráter complementar, já que não se sobrepõe ao contato com o médico.

A pesquisa ajuda a refletir sobre a importância do acolhimento do paciente nesse momento. Autorresponsabilidade, postura positiva e conscientização são a chave para um tratamento com menor impacto na vida do paciente.